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A Energia da Intenção

Flavia Criss
terra eletromagnetica

O  modo de funcionamento da intenção não é muito diferente de uma emissora de televisão, uma vez que nossos pensamentos, assim como as emissoras de sinais de TV, estão constantemente transmitindo ondas eletromagnéticas. Em razão disso, vários experimentos procuraram verificar a natureza dessa energia que chamamos de “intenção”.

Vou relatar apenas algumas  das experiências mais relevantes, em minha opinião; porém, você encontrará todas elas no livro “O Experimento da intenção”.

Gary Schwartz assistiu a uma palestra do físico Elmer Green, um dos pioneiros da Ciência do biofeedback. Assim como Schwartz, Green tinha interesse na questão da energia transmitida pela mente e por essa razão, estudava, entre outras coisas, a prática da cura remota para descobrir se havia um acréscimo na energia elétrica corporal de uma pessoa no momento em que ela pratica a cura remota. Na palestra, Green relatou que, para isso, ele havia construído uma sala em que as quatro paredes e o teto foram feitos inteiramente de cobre e ligados a amplificadores de eletroencefalograma (EEG) que são extremamente sensíveis, capazes de captar até um milionésimo de volt de eletricidade. Green achava que o sinal produzido na cura à distância era elétrico e emanava das mãos dos curadores. Por isso, ele ligou os amplificadores nas paredes e no teto de cobre, que funcionaram como uma antena gigantesca, ampliando a capacidade de detectar a eletricidade dos curadores e possibilitando captá-la de cinco direções.

Green descobriu que, quando alguém enviava um pensamento de cura, o amplificador de EEG também registrava um enorme aumento de carga eletrostática, aquele tipo de acúmulo e descarga de elétrons que ocorre quando alguém esfrega os pés num carpete e depois toca numa maçaneta de metal. Mas tinha um detalhe: toda vez que um dos curadores fazia um mínimo gesto, o amplificador o registrava.  Então, a questão era discernir o que era efeito de energia de cura e o que eram ruídos eletrostáticos.

Schwartz achou que Green estava desprezando a parte mais interessante da experiência: o ruído presente em uma pessoa é indício de que um sinal está sendo transmitido por outra pessoa. Ou seja, nós transmitimos energia, e muitas evidências já atestaram que todo tecido vivo tem uma carga elétrica. E foi assim que Schwartz iniciou sua saga de testes para descobrir mais sobre essa energia e como ela se dá.

Assim, reproduzindo a experiência de Green com seus alunos na universidade, Schwartz percebeu que um movimento simples de uma pessoa não somente gera uma carga elétrica, mas também cria um vínculo, uma associação com outro ser/objeto, ou seja, cada movimento que fazemos é sentido pelas pessoas à nossa volta e afeta o ambiente. Por exemplo, se ele repreendesse um aluno, o apontando com o dedo gritando — “não faça isso!” — seu aluno poderia sentir como se estivesse “levando um tiro” de energia. Além disso, ficou patente que algumas pessoas podem ter cargas positivas e negativas mais fortes do que outras.

 Schwartz então verificou se a energia do pensamento de uma pessoa causava o mesmo efeito nos outros tal qual a energia do movimento, mas logo viu que  não. O sinal elétrico emitido pelo movimento diminuía com a distância, como acontece com a eletricidade comum. Porém na cura à distância, a “distância”era, obviamente, irrelevante. A energia da intenção, então, só poderia ser mais fundamental do que o eletromagnetismo comum, fazendo parte do reino da física quântica. A intenção de cura, por exemplo, pode gerar uma onda inicial de eletricidade, mas o verdadeiro mecanismo de transferência pode ser magnético. De fato, os fenômenos psíquicos e a psicocinese podem ser diferentemente influenciados, dependendo dos tipos de isolamento. Sinais elétricos podem interferir, ao passo que os sinais magnéticos intensificam o processo.

Testes decisivos foram feitos. Schwartz e uma colega reuniram um grupo de praticantes de Reiki e mediram o campo energético próximo a cada mão de todos os praticantes durante os períodos em que eles “enviavam energia” e posteriormente nos períodos de descanso. Em seguida, selecionaram um grupo de “mestres curadores” que tinham uma carreira substancial de curas admiráveis e bem-sucedidas. Mediram novamente o campo energético perto de cada mão enquanto os mestres manipulavam a energia e quando estavam em repouso. Num terceiro momento, os pesquisadores compararam as medições obtidas com o grupo de Reiki com outras medições obtidas de pessoas que não tinham nenhuma prática em cura.

Os resultados foram muito claros: a intenção direcionada — uma intenção de cura, por exemplo — se propaga como energia eletrostática e também como energia magnética. Porém, eles descobriram mais: a intenção é como tocar piano — é preciso aprender a trabalhá-la, e mesmo sabendo, algumas pessoas podem ser melhor do que outras.

Nossas intenções operam também como freqüências altamente coerentes, mudando a própria estrutura molecular e as ligações da matéria. Como qualquer outra forma de coerência no mundo subatômico, um pensamento bem dirigido pode ser como um raio laser, iluminando sem perder a força.

Flavia Criss, em 27 de setembro de 2017.

Fonte: O Experimento da Intenção, por Lynne Mctaggart. 

San Francisco North Bay, California.


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