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A Medicina do Terceiro Milênio (ou aprendendo a curar-SE) Parte 2

Os Casos – continuação

Edgar Mitchell,  PhD e astronauta, fundador da IONS  conta que há alguns anos os médicos descobriram um anomalia em seus rins, detectada através da ressonância magnética e decidiram realizar uma biópsia. Mitchell não autorizou o procedimento e preferiu chamar um jovem curador chamado Adam, que morava em Vancouver e estava aprendendo a desenvolver seus talentos à distância, querendo praticá-los. Assim, uma vez por semana durante um mês eles se contatavam remotamente e Adam trabalhava Mitchell energeticamente.

Adam é capaz de perceber o campo energético corporal de um indivíduo apenas com o uso de uma fotografia, que funciona como uma imagem holográfica . Através da foto, ele consegue ver as áreas nas quais o fluxo energético está bloqueado, que é um indicativo para ele de doença ou ferimento. Assim, através de sua intenção de cura, ele manipula a energia e a informação no campo de energia, a fim de desobstruir esses bloqueios, facilitando que a mudança do corpo do paciente se efetue.

Quando Mitchell retornou o consultório depois do trabalho energético com Adam, o médico radiologista lhe mostrou a radiografia tirada um mês após o diagnóstico e lhe disse: o que quer que você esteja fazendo, continue; a anomalia nos seus rins diminuiu tanto que quase desapareceu. Continue fazendo o que quer que seja.

Mitchell retornou ao consultório, dessa vez, três meses depois do diagnóstico, contando ainda com o contínuo trabalho com Adam, uma vez por semana, e a notícia já era a esperada: ele estava curado.

Todas as curas que Mitchell viu acontecer, além da própria, foram efetuadas à distância. A localização do paciente parece não fazer efeito algum no trabalho energético, fato que mais uma vez sugere que estamos lidando com um fenômeno quântico. Adam estava em Vancouver, no Canadá e Mitchell estava na Flórida, ou seja, a distância entre eles é enorme.

Mitchell continua fazendo experimentos em seu instituto com modalidades de cura envolvendo várias pessoas que têm vários outros problemas. Basicamente, o que ele compreendeu foi o seguinte: o mecanismo é sempre o mesmo, ou seja, tanto a informação como a energia são transferidas — entre campos energéticos e através de um campo energético– de forma palpável.

campo-de-energi

Adicionando expertises

Howard Martin, Vice-Presidente Executivo de Desenvolvimentos Estratégicos da Heartmath (veja vídeo explicativo aqui) atesta que quando fazemos uma mudança emocional –digamos que passamos do estado emocional de frustração para o de alegria — cerca de 1400 mudanças bioquímicas instantaneamente acontecem em nosso corpo.

Se considerarmos todas as emoções que sentimos durante UM ÚNICO dia — os altos e baixos e toda a miríade de texturas emocionais que ocorrem em conjunto com nossas percepções — podemos entender que tais emoções criam várias mudanças em nossa fisiologia. Assim, faz muito sentido que passemos a prestar mais atenção à nossa dieta emocional, além de nossa dieta alimentar. Essa é a chave para uma saúde melhor e certamente serve como receita para retardar o envelhecimento do corpo, já que as emoções extremamente negativas só nos degeneram, enquanto os estados emocionais positivos nos regeneram.

Portanto, a matemática para regeneração/juventude/saúde é super simples: sinta mais amor, mais gratidão, mais carinho, mais apreciação em seu dia-a-dia e esqueça a raiva, as frustrações e outras emoções negativas.

Uma das descobertas mais importantes desde o surgimento da Física Quântica é o chamado Campo do Ponto Zero, que seria a troca de energias que ocorre entre as partículas sub-atômicas. Dr. McTaggert explica que todas essas partículas sub-atômicas estão envolvidas em uma dança de energia minúscula, que se assemelha a um jogo de basquete: as partículas jogam a energia para frente e para trás e de uma para a outra. Durante essa troca, que não implica em muita energia despendida (menos de um Watt), uma “partícula virtual” é criada em um piscar de olhos. Mas se considerarmos a totalidade dessas partículas sub-atômicas que executam essa troca de energia em todas as coisas existentes no Universo, nos deparamos com uma quantidade incalculável de energia acontecendo no éter, no espaço vazio, como um plano de fundo super carregado.

Enquanto a Biologia convencional se concentra nos estímulos materiais, a Física Quântica revela que existem estímulos invisíveis muito mais importantes.

Segundo Albert Eistein, o campo de força é o único organismo de controle da partícula. Ou seja, o campo de força ou as forças de energia invisíveis ao nosso redor são as únicas fontes de controle da matéria das partículas. Assim, a Física Quântica estabelece que o caráter da matéria, é, em última instância, determinado pelo campo de força.

Então,  como é que  a cura pode ser comunicada/passada para outra pessoa?

Então…é simples! Existe esse campo de força ou de energia e nós SOMOS esse campo de força. Capisce o no capisce?

Vou escrever de novo de outra forma para eu entender juntinho com você: não é que nós estamos imersos nesse campo de força ou de energia; nós SOMOs o campo de força e de energia, porque somos feitos dessas partículas que Einstein descreve. Melhorou um pouco, né?

Agora vai: somos esse campo de energia, embora um tantinho mais densos, mas estamos lá ó, brilhando nossas partículas nessa enorme potência de luz e de informação. Acessamos esse campo o tempo todo e extraímos dele um mundo de informações, não apenas nós, seres humanos, mas todos os seres existentes no planeta ou no Cosmos (é sério).

particla-e-onda

O Dr. Cimbal dá um exemplo para a gente ser capaz de ilustrar melhor essa ideia na nossa cachola: lembra daquele bando de pássaros que a gente vê voando juntos em forma de “V” invertido? Pois bem. Quando o pássaro que lidera o “V” muda de direção, todos os outros o seguem direitinho, sem GPS nem nada. Parece que o líder é o cérebro do bando que controla todas as outras aves simultaneamente. Isso só acontece por causa do campo de energia, que é capaz de transferir as informações instantaneamente para cada pássaro, sem nenhuma perda e acima de tudo, sem nenhum atraso (delay). Super fantástico, não? Milhões de vezes melhor que qualquer GPS!

Portanto, somos todos esse campo de energia gigante, denominado de “campo do ponto zero”, ou seja, estamos todos interconectados até os pontos mais longínquos do Cosmos.

Agora, vamos considerar os patinadores no gelo, fazendo aquelas peripécias impressionantes: eles conseguem realizar manobras indescritíveis com seus corpos que são inexprimíveis em termos de seus impulsos nervosos. Esses impulsos nervosos e as reações químicas que acontecem em seus corpos naquele momento, como ressalta o Dr. Oshman (PhD em Biofísica e Biologia Celular), não são capazes de explicar as sutilezas da vida. Mesmo se consultarmos todos os livros de medicina, biologia e psicologia da atualidade para buscarmos explicações sobre o funcionamento do nosso sistema nervoso, nos deparamos com sua descrição descontínua.

Sabemos que o nosso sistema nervoso é constituído por neurônios que transportam impulsos elétricos e químicos para todo o nosso corpo. Porém se medirmos os impulsos nervosos do nosso sistema, descobriremos que alguns deles alcançam 320 km/h, enquanto outros apenas 3,2 km/h (os reflexos de dor, por exemplo).

Então, como é que o nosso cérebro ou qualquer outra parte do nosso corpo pode coordenar o sistema nervoso em tais movimentações tão sutis, considerando que esses impulsos possuem velocidades muito distintas?  É uma tarefa simplesmente im-pos-sí-vel.

Se, por exemplo, considerarmos as bailarinas, perceberemos que os seus corpos se movem em três dimensões além da dimensão “tempo”. Como essas pessoas conseguem coordenar tais movimentos e passos de dança? É um mistério! Porém, sabe-se que é impossível explicar essas questões através do modelo contemporâneo de descrição do nosso sistema nervoso.

Portanto, foi criada a “Teoria do Campo”(pela NES Healt) para explicar como o sistema nervoso em toda a sua complexidade pode ser capaz de coordenar tudo o que acontece no corpo humano.

Atualmente, sabemos, ao estudarmos a atividade do sistema nervoso, que o cérebro é capaz de disparar pulsos sincronizados e instantâneos  para outras áreas dele mesmo. É importante entendermos que esses impulsos nervosos são disparados de forma coesa quando a nossa consciência está funcionando. Os cientistas perceberam que a emissão desses vários impulso coordenados é mais rápida do que a habilidade física das células de se comunicarem umas com as outras. Tais resultados revelam basicamente que as células do cérebro se comunicam em um nível superior de velocidade em relação àquela de transmissão dos impulsos entre os nervos.

Nosso cérebro também não funciona da forma como nos ensinam na escola, ou seja, temos o cérebro dividido em quadrantes para designar onde se situam a memória, as nossas emoções, a atenção/concentração e etc.. Na verdade, todos esses aspectos funcionais estão dispersos por todo o nosso cérebro e são acessados a partir do grande campo de energia. Assim, existem essas “bandas”de informação com as quais estamos todos sempre sintonizados, na maioria das vezes de forma inconsciente.

Vamos sintetizar nossas ideias com a Dr. McTaggart? Vou repetir: o cérebro humano não possui locais específicos para abrigar certas funcionalidades. A própria memória, que seria uma dessas funcionalidades, ninguém nunca descobriu onde ela se localiza!!!

Pasmou? Eu pasmei.

E tem mais. Karl Pribram (o site dele em Inglês está aqui; para pesquisar sobre ele em Português, procure por “cérebro holográfico”) realizou  há vários anos estudos horríveis, mas impressionantes: sua equipe de pesquisadores ensinaram ratos a fazer certos caminhos em uma rota determinada. Depois que eles aprenderam, os cientistas começaram a remover partes dos cérebros dos ratinhos ( dói no peito escrever isso…mas vamos lá. Ugh.) e descobriram com essa atrocidade (não dá pra ser isenta nessa) que os ratinhos passaram a apresentar muitos defeitos em suas habilidades motoras.  Porém, a capacidade de memória dos fofos coitados não se alterou, independentemente da quantidade removida de cérebro.

ratinho-fofo

Ufa! Essa é pra desanuviar 😉


Então, a partir desse estudo horroroso Pribram compreendeu que não se pode afirmar que a memória ocupe um lugar específico no cérebro, mas sim que ela é extremamente deslocalizada. Mais ainda: ele acredita que a memória pode nem existir no cérebro, dentro do crânio, mas que ela se situa em algum lugar fora do cérebro, como em um campo de força.

Portanto, o que já existe para substituir a ideia desse sistema localizado e centralizado é mais do que um paradigma, em que o corpo é interação, ou seja: o corpo não se restringe aos seus limites físicos, mas os ultrapassa. Assim, temos uma intercomunicação que ocorre constantemente entre nós e o ambiente/campo de energia a cada mili-segundo

Ok, mas como é que funciona essa intercomunicação?

Uma resposta plausível seria por intermédio dos biofótons, que são fracas emissões de luz propagadas pelas células de todos os organismos vivos.

Assim, sabemos que estamos enviando informações constantemente através da emissão de biofótons.

Dr. Fritz Albert Popp, um eminente biofísico alemão, estudioso dos biofótons,  descobriu que nós, seres humanos, enviamos minúsculas correntes de luz.

Em 1996, quando Popp começou a procurar por esses fótons de luz que ele sabia que não seriam de intensidade muito alta, já se fazia claro para ele que se tratavam de fótons de uma célula. Assim, para detectar os biofótons, o professor Popp e sua equipe de alunos precisaram usar um fotomultiplicador, que era tão sensível que podia perceber a chama de uma vela brilhando a mais de 19 km de distância. Então, quando um organismo vivo é colocado na frente do detector de fótons, a luz emitida pelas células pode ser observada.

Popp e sua equipe começaram seus estudos com brotinhos de pepino e depois passaram para outras coisas. Porém, todos os sistemas vivos que eles colocaram naquele instrumento mostraram emissões muito fracas de fótons. A teoria do professor Popp é que tais emissões biofotônicas das células podem estar a controlar o metabolismo do nosso corpo. Ele explica que as moléculas não são capazes de controlar a si próprias, pois precisam de um campo de energia. Assim, os fótons devem ser os portadores da informação que é necessária para regular o funcionamento do metabolismo.

Os biofótons criam uma teia de luz dinâmica e coesa dentro do nosso corpo, que está constantemente emitindo luz em forma de biofótons.

Péra, pára tudo: então, os biofótons seriam o mecanismo de controle do nosso corpo? E o DNA? Não seria essa a função dos nossos genes, controlarem o nosso corpo?

Ahá. Eis que vem o pulo do gato.

O Dr. Bruce Lipton afirma que os nossos genes não controlam a biologia do nosso corpo (lê de novo, que é isso mesmo).

Quando existem doenças se repetindo em uma família — um câncer, por exemplo–  a grande tendência dos pesquisadores é a de ir procurar por toda a árvore genealógica do paciente todos os portadores de câncer dentro das suas gerações familiares, supondo que é a genética que está passando a informação do câncer através dos genes daquela família.

No entanto, o que esses tipos de pesquisadores deixam de fora com essa abordagem são as análises/registros de estudos efetuados em famílias de portadores de câncer que têm/tiveram crianças adotivas.

Tais estudos comprovaram que as crianças adotivas também vieram a expressar os genes de câncer na mesma proporção de qualquer outra das crianças tidas através da biologia na sua família. Ou seja, a criança adotada — que tem outros genes, obviamente — é introduzida na dinâmica daquela família que demonstra em seu histórico genético ter desenvolvido muitos casos de câncer. E ali, naquele ambiente, ela aprende percepções, crenças e atitudes que é o que pode formatar o seu câncer verdadeiramente, não a sua genética (ela não partilha dos mesmos genes!).

Continua na parte 3…

Transcrição, tradução e texto meus, Flavia Criss.

Em 19 de outubro/2016 — Alameda, CA



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