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A Mente

Flavia Criss

Hoje vou convidar você a refletirmos sobre a nossa mente.

Há alguns dias estava ouvindo uma das palestras do nosso amado e idolatrado, salve-salve-salve Luís Gasparetto no You Tube, mais especificamente um trecho de um dos programas que ele fazia na Rádio Mundial, o famoso Gasparetto Conversando com Você, lembra? Ah que delíciaaaaa….adoro.

Eu ainda ouço muito o Tio Gaspa, porque simplesmente o acho o máximo. E ainda por cima o fico imaginando se divertindo à beça lá nos planos mais altos da quinta dimensão, dando muitas gargalhadas e se emocionando com as trapalhices que nós, seus eternos discípulos aqui nas 3a/4a Dimensões, criamos em nossas progressões pela vida. Se bem que acho que nos xingar de “demônio” ele não faz mais, porque na quinta dimensão fica muito over alguém fazer isso, concorda? E Gaspa não é over, ele é lindo e show e eu sou fã mesmo deste ser iluminado.

Eu penso assim: ora estamos criando situações de terceira dimensão, ora pulamos para a quarta e tudo fica facílssimo e mágico e com muito mais amor, se faz favor. Vivemos nesse pula-pula contínuo, mas eu espero e faço meus votos felizes de permanecer pela quarta D mesmo. Daí estico e finco beeeeemmmm o meu pezinho para demorar cada vez mais por lá, porque é diversão garantida. E até que está dando certo, visse?

Então deixa eu te contar o tamanho da ficha de Itu que caiu dessa vez que ouvi o Gaspa, criatura do céu! Eu nunca tinha pensado dessa forma e nesse dia, estava lá escovando os dentes ouvindo o Gaspa e pumba! Caiu o óbvio na minha cara!

É, pois. Você já achou que a mente fica só dentro do nosso cérebro? Aliás, como é que você entende esse negócio de mente/cérebro/campo mental?

Sendo bem sincera, eu tinha a impressão de que a nossa mente ficava mesmo localizada como um campo energético, dentro e fora da nossa cabeça, como uma aura grande, feito um capacetão, sabe? E não era por falta de leitura que tinha essa ideia, você que me lê deve ser como eu, já estudou inúmeros artigos e livros que falam sobre esse assunto.

E daí vem o Tio Gaspa e me diz algo que é tão óbviooooo, mas que eu nunca tinha visto dessa forma.

Vou explicar como entendi: considere você, enquanto ser humano, vivendo na atmosfera terrestre, necessitando de oxigênio para respirar e realizar todas as trocas energéticas imprescindíveis para a sua subsistência. A atmosfera seria como um campo, ou mais especificamente, corresponderia a uma camada de ar que envolve todo o nosso planeta, auxiliando na manutenção da vida. É composta por gases que não se dissipam, mas são mantidos por meio da gravidade.

Os nossos pulmões não respiram todo o ar que existe na atmosfera, certo? Cada um de nós respira o montante da capacidade de ar existente no próprio pulmão, e ainda, procura discernir quanto à qualidade do ar que está a respirar.

Minhas montanhas preferidas ficaram cobertas de fumaça durante quase dois meses

No meu caso, por exemplo, vivendo aqui na Califórnia em Outubro do ano passado, experienciamos os incêndios gigantescos que ocorreram ao Norte da Baía de San Francisco, quando o nosso ar ficou irrespirável durante quase dois meses. E qual foi o resultado desse ar que respiramos? Muitas náuseas incessantes, dores de cabeça, olhos irritados e fadiga extrema. Se tivéssemos respirado outros ares, não teríamos sentido todos esses efeitos negativos em nossa saúde.

A mesma analogia pode ser aplicada para o campo mental, minha gente! Existe um campo mental coletivo que envolve o planeta — lembra de Jung, com o seu conceito de Inconsciente Coletivo? Pois então!

Gaspa nos conta que existe em cada um de nós um aparelho mental que “respira” esse campo mental coletivo consciente e inconsciente, ao mesmo tempo em que nós, em nossa individualidade, somos os responsáveis pela qualidade desse campo mental que acatamos em “respirar”.

Então, veja bem: existe um campo mental, que se comporta como uma atmosfera mental, entende? Não há como não interagirmos com ele. E nosso grande papel é o de filtrarmos o tipo de interação que quisermos ter, para que não deixemos entrar em nossas mentes poluição demais — nesse sentido, nossa mente individual funcionaria como o nosso pulmão.

E mesmo quando entrar em nossa mente os pensamentos desagradáveis — venhamos e convenhamos, acontece todo santo dia, em um fração mínima de segundos, pelo menos — que a filtremos e os substituamos por outros pensamentos mais saudáveis, como podemos fazer com os ares mais respiráveis.

Capisce?

Eu adorei demais essa analogia do Tio Gaspa. Amo-o com todo o meu coração.

Diga o que você achou, please. Quero muito saber da sua opinião.

Um beijo enorme e até a próxima!

Flávia Criss,

San Francisco Bay Area.

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