Bashar apresentou-se recentemente aqui em São Francisco — dia 12 de setembro, mais especificamente– e sua palestra concentrou-se exclusivamente nas últimas questões que chacoalharam os norte-americanos, particularmente os californianos (categoria em que eu agora me incluo), como a eleição de Trump e a legalização da maconha.
Vou relatar aqui seus pontos principais, daquela forma que você já conhece: texto meu, em que vou comentando/traduzindo o que Bashar disse.
Prepare-se para ser feliz com esse texto, okay?
Então senta, que lá vem a estória.
Bem, há alguns meses, em um dos workshops de que participei — mais precisamente este evento de 3 dias: 6/17 MASKS, 6/18 THE STORY TREE, 6/19 THE STATE OF THE UNION — Bashar faz alguns prognósticos que versam sobre grandes mudanças que ocorreriam no outono próximo deste ano, 2016. Ou seja, outono para nós aqui nos Estados Unidos, que fique claro.
E eis que o período chegou e grandes mudanças aconteceram aqui nos EUA: a eleição “inesperada” de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos e a legalização da maconha em 9 estados americanos, dentre eles a Califórnia.
A ideia central de Bashar é aquela que nós já sabemos: as circunstâncias da nossa realidade não interessam; o que interessa é o modo como nos sentimos em relação a elas ou o modo como respondemos a elas. A ideia então é sempre nos permitir a chance de acreditar que as circunstâncias acontecem pelo nosso Bem (com letra maiúscula sim, porque é um Bem Maior, hehehe).
Mesmo que isso implique no reconhecimento de que acontecem certos resultados que verdadeiramente não preferimos, o fato de seu acontecimento ainda pode ser usados por nós de forma positiva, para nos lançar em direção ao que realmente almejamos. Ou seja, nós podemos nos permitir a chance de olharmos para as circunstâncias recentes de uma forma positiva, de maneira que possamos sim receber seus benefícios, independentemente do que os outros escolheram para si.
O resultado experimentado pela grande maioria com o evento da vitória de Trump foi o de um choque geral, que gerou grande desorientação. Mas Bashar adverte: esse também é um resultado bastante positivo que podemos utilizar, já que estamos agora nesse lugar de “des-orientação” em relação à nossa realidade anterior. Estaríamos, muitos de nós, numa espécie de “limbo” e agora temos a chance de criar, de forma mais acelerada, uma nova realidade, já que nos desbloqueamos ou nos liberamos– através do choque– da realidade prévia, das antigas complacências, das antigas concepções de que seria mais simples continuarmos com o que já havia. Assim, esse choque enorme pode ser usado por nós de forma extremamente poderosa e transformadora.
Façamos a analogia que Bashar propõe: vamos imaginar que estamos num barquinho simpático, flutuando ao longo de um plácido rio bem lindo, vagaroso e tranquilo. De repente entramos numa corredeira….nossa! Se soubermos como agir na corredeira, poderemos navegá-la e chegaremos bem mais rápido ao nosso destino.
Assim, a eleição de Trump é a oportunidade que temos de pegar a corredeira. Sim, claro que vai haver sacolejos e batidas no percurso, mas se entendermos que a nossa ação é basicamente a de permanecer no estado de ânimo (“anima”, ou seja “alma”em Latim) que preferimos e nos deixarmos navegar pela corredeira com competência e perspectiva, perceberemos que essa realmente é a melhor oportunidade que temos de agir mais rapidamente, de acelerar muito mais na direção da manifestação da realidade que preferimos.
Atenção: Bashar alerta que esse preciso momento que ora vivemos é o nosso momento de transição para outras realidades paralelas. Este é um dos eventos através do qual temos a oportunidade de ver com clareza que, de certa forma, já estamos vivendo em dois países diferentes divididos de forma bem equilibrada.
Assim, todos aqueles que “ganharam”a última eleição agora se sentem mais aptos a exibir publicamente o que realmente são, pois sentem-se mais seguros para fazê-lo. Ao mesmo tempo, tal exposição nos dá a oportunidade de vê-los exatamente como são e nada mais fica oculto. Os “vencedores”acham que estão livres para se expressarem de todas as formas diferentes das que preferimos, o que nos dá uma melhor e mais clara ideia sobre a essência do que são, já que eles não escondem mais sua perspectiva/seu ponto de vista. Agora que tudo foi posto às claras de forma muito transparente, podemos finalmente decidir em qual dos mundo desejamos continuar a viver, ao mesmo tempo em que eles decidem qual tipo de mundo eles preferem.
Porém Bashar adverte que ainda haverá grandes surpresas, inclusive para eles, os “vencedores”da eleição presidencial de 2016, pois a pessoa que elegeram não seguirá a cartilha que eles escrevem. É, a “festa”está só começando. Trata-se de um processo que se estenderá ao longo do tempo. Porém, veremos que haverá flutuação periódica para as mais variadas direções.
Entretanto, o que experimentamos agora, pela primeira vez, de forma mais consciente, são exatamente duas diferentes realidades emparelhadas que refletem verdadeiramente a divisão já existente na realidade paralela. Portanto, essa é uma excelente oportunidade para permanecermos no estado vibratório que preferimos, sem medo, sem cairmos no negativismo, sem reagirmos às coisas, mas sim respondendo a tudo com uma vibração positiva de forma que possamos “surfar” nessa onda ou tirarmos partido da situação que acontece agora.
Que tal “surfarmos” essa onda com equilíbrio e competência, de forma muito mais rápida na direção do que preferimos? Repetindo, essa “onda de choque”é precisamente isso, uma forma de nos lançarmos muito rapidamente na direção que preferimos, se bem assim a utilizarmos.
Portanto, vamos ficar no nosso melhor estado de ânimo?
Há muitos símbolos inerentes a esse evento que expressam “coincidências” que podem ser percebidas em outro acontecimento chocante do passado em termos do seu “potencial de choque”, qual sejam: a) o evento de 11 de setembro (9-11) que se repete, de certa forma, agora em 11 de novembro (11-9), configurando um espelhamento desse “choque” nos números que expressam as datas, em inglês –9-11 11-9; b) o fato de que, nessa época também acontece a celebração da queda de um muro, no passado, ao passo que aqui no presente se discute a construção de um outro muro. Ou seja, temos aí mais um exemplo da polaridade, do paradoxo desses eventos, se soubermos como entendê-los, como ler seus símbolos para compreender que tipo de chance/permissão estamos tendo agora.
Então, chega de choro. Não nos desesperemos para não entrarmos na mesma vibração do medo e da negatividade. Vamos olhar para tudo isso como uma oportunidade e demonstrarmos para outros que ainda não sabem como podemos “surfar essa onda”.
Não há necessidade para a reação negativa, pois com ela entramos na vibração daquilo que mais tememos que aconteça. Vamos nos permitir ver os fatos sob a ótica positiva, pois tudo que acontece é uma oportunidade muito poderosa e libertadora em relação à velha realidade.
Bashar também afirma que tal situação que ora enfrentamos pode ser vista como uma válvula de segurança ou de escape para tamanhas tensões que existem em nosso planeta. Muitos países do globo estão também reagindo de forma temerosa em relação ao resultado das eleições nos EUA. No entanto, se pensarmos bem, aqueles que são verdadeiramente “os mais perigosos” agora relaxaram, pois sentem que a pessoa que está no governo dos EUA é alguém com o qual eles podem conversar. Independente de isso ser verdade ou não, a perigosa e preocupante tensão que existia entre EUA e Rússia foi, em primeira instância, dissipada. Os ânimos melhoraram para todos e eles parecem ter o mesmo pensamento, muito embora não seja o pensamento que todos nós preferimos (longe disso, né?). Mas o fato é que agora tais líderes podem efetivamente se comunicar e quebrar toda aquela tensão que era difícil de suportar.
Então, é necessário que observemos o grande cenário em suas mais variadas e possíveis ramificações de forma positiva; porém, isso não será possível se não estivermos, cada um de nós, primeiramente, bem centrados em nossa positividade.
Bashar avisa: “Lembre-se, você não consegue perceber algo se não estiver naquela mesma vibração.”Ou seja, algo só aparece para nós se estivermos na mesma vibração, na mesma realidade. Assim, se ficarmos na positividade teremos mais chance de alcançar maiores aspirações, melhores inspirações, perspectivas mais abrangentes que nos tornarão capazes de ver as coisas mais claramente. Ou seja: eis aqui a oportunidade que recebemos de nos libertar do “status quo”.
Segundo Bashar, uma das coisas mais importantes que precisa ocorrer numa civilização que está prestes a ter contato com extraterrestres de forma aberta é a libertação de seu povo do “status quo”. Nós precisamos vagar livremente entre tudo aquilo que tem sido assumido como “normal”, entre tudo que engolimos da sociedade sem questionarmos para efetivamente desviarmo-nos em direção à outra vibração, a uma outra realidade que contém o potencial para o contato extra-dimensional.
Então, o movimento é assim: desprega — vaga — escolhe — se apega de novo. Capisce?
Ou seja, agora que estamos vagando nesse limbo, nos despregamos do “status quo”e nos abrimos à ideia de que tudo pode MESMO acontecer. E é exatamente esse o estado de alma/ânimo que devemos ter para experienciar o contato imediato com outros seres extraterrestres e extra-dimensionais.
Ou seja, está tudo conspirando ao nosso favor! Foi, na verdade, um presente que recebemos, embora não tenha sido a intenção dos outros (os que votaram no Trump) nos dar alguma coisa. Mas….a vida é uma caixinha de surpresas, não é?
O importante é que podemos sempre ver o lado positivo e o lado negativo das situações e escolher qual o melhor para nós.
A respeito do “disclosure“, Bashar diz que existe, nesse momento, uma grande possibilidade de isso vir realmente a acontecer por causa da pessoa que temos hoje nos EUA na posição de poder. Ou seja: temos alguém que simplesmente vai fazer o que ele acha que é bacana, ou aquilo que o fará ficar “bem na fita”, tipo: “Ei, e se eu contar pra todo mundo que os “aliens” existem?Ah, isso vai me fazer ser o centro das atenções, vai me destacar como o bonzão para a galera, eu, que sou tão narcisista!”
Portanto, existe grande potencial para que o “disclosure” aconteça, se levarmos em conta este indivíduo, que é tão imprevisível, que atira-para-todos-os-lados para chamar a atenção para si como o “maioral”, independentemente do que os outros queiram que ele faça ou deixe de fazer. Bashar aponta que o fato é que, mesmo que os eleitores daquele partido acreditem que eles poderão confiar naquele indivíduo, muitas surpresas acontecerão. Dito de outro modo, as afiliações àquele determinado indivíduo são muito maiores do que eles, seus eleitores, supõem– na verdade, tais afiliações advêm do partido oposto. São os seus opositores que estão dando chance para que as rachaduras correntes apresentem oportunidades para que diversas coisas surjam, para que outros interesses apareçam.
Muitos podem pensar que tudo que está acontecendo serve apenas para que determinados planos se cumpram; na verdade, os acontecimentos estão servindo para que se cumpram vários outros planos. A situação favorece a auto-satisfação ou condescendência daqueles eleitores, de forma que eles se abrem/relaxam mais facilmente e brechas, às quais eles não estão prestando atenção (e nem imaginam), aparecem e outras coisas vazam por elas .
Por exemplo, o fato de todos terem se focado tão intensamente na eleição presidencial fez com que aqueles que eram contrários à legalização da “marijuana” não percebessem que foram derrotados, ou seja: eles não estavam prestando atenção. Assim, de supetão, a lei da legalização da “marijuana” em 9 estados dos EUA foi aprovada. Portanto podemos ver as nossas ideias dando certo numa variedade de formas que mais se parecem com truques de mágica, como aquele truque dos copos e bolas: “onde está a bola agora? Ah, vejamos aqui…Oops, sumiu!”
Assim, existem oportunidades que já estão nos favorecendo. Nós temos apenas que saber como observá-las para encontrá-las, a partir do nosso posicionamento positivo, sempre.
Ainda em relação ao “disclosure”, Bashar enfatiza que as circunstâncias se aceleraram de uma forma diferente, indo por outros caminhos que não os mesmos de antes. Os novos caminhos permitem que outras possibilidades e oportunidades ocorram , que mais rachaduras e brechas apareçam no “status quo” de forma que as coisas instituídas desmoronem de uma maneira tal que possibilitarão que novas organizações surjam mais rapidamente do que antes, ou mais rapidamente do que a habilidade do próprio “status quo” de reformatá-las ao seu velho padrão.
Bashar diz que as características dos candidatos não são importantes, pois eles são os representantes da sociedade atual, ou melhor, são exponenciais de situações/coisas com as quais estamos alinhados, de uma forma ou de outra. O que faz-se mister é a necessidade de mudança em nossa sociedade para que outras coisas aconteçam, como todos queremos.
Relembrando: as circunstâncias têm probabilidade maior de mudança quando algo inesperado acontece, algo como uma “onde de choque”geral. E ainda, todos precisamos encontrar meios de nos desapegar e nos soltar dos antigos padrões do “status quo”. Assim, essa oportunidade é ímpar, pois finalmente podemos decidir, a partir desse “limbo”em que nos encontramos, onde a bola, nessa roleta que estamos jogando, vai cair. Tomemos a analogia da roleta, por sugestão de Bashar: existem duas bolas em uma roleta. As duas bolas representam as duas realidades diferentes em uma roleta que continua girando, que ainda não parou e em que as bolas ainda não caíram, independentemente das aparências. Quando tais bolinhas caírem nos seus respectivos lugares (nossos mundos= nossas apostas), veremos mais aceleração ainda na divisão das duas realidades, com mais trocas e mudanças acontecendo em ambos os lados, até tudo se estabilizar e finalmente sermos capazes de sentir o afastamento dessas duas realidades, com cada cada um no seu novo quadrado.
Finalizando, se o que mais desejamos é o “disclosure”, tenhamos calma, pois os caminhos estão se abrindo agora e as probabilidades se aumentaram. A qualquer momento, entre o tempo presente e até no máximo o ano de 2025, de acordo com Bashar, acontecerá a revelação da presença dos extraterrestres na Terra. Segundo ele, existe um outro marco temporal no ano de 2020, mas o “disclosure”pode acontecer antes ou depois desse ano.
As probabilidades foram desencadeadas, precisamos, através do nosso Bem, aproveitá-las, navegando essa onda na direção que preferirmos.
Vamos aprender a surfar?
Aloha! Te vejo no meu mundo!
Tradução e comentários meus, Flavia Criss.
Alameda, Califórnia, 15 de novembro de 2016.
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