Aceito-me e amo-me pelo que sou em cada momento
- Flavia Criss
- 6 de jun. de 2011
- 6 min de leitura
Aprende a aceitar-te e amar-te pelo que és. Ama tudo aquilo que já tens criado. Não precisas ser perfeito antes de fazer a obra de tua vida; sua realização ajudar-te-á a crescer e evoluir. Amando-te e aceitando-te pelo que és, possibilitas teu avanço para novas direções. Tens feito o melhor que podias. Começa a valorizar-te pelo que és e não pelo que gostarias de ser. Isto ajudar-te-á a avançar com mais facilidade. Há algo pelo que te tenhas criticado ultimamente? Se é assim, a cada vez que pensares nisso, tenta te felicitar por tudo de bom que tens feito.
Muitos têm a sensação de ter que realizar muitas coisas nesta vida, como se tivessem uma “missão”. O fato de não ter descoberto de que se trata, poderia te preocupar. Confia que tudo o que fazes está a pôr os alicerces para o desenvolvimento de tua obra maior. Há pessoas que realizam sua obra com pouca idade. Outras requerem anos de experiência e conhecimentos antes de a realizar e concluem sua obra mais importante em uma idade avançada. Se tens a sensação de estar aqui para realizar um trabalho importante mas sem conhecer ainda de que se trata, segue os conselhos de teu interior e elege as opções que te dão alegria, porque elas te levam para tua grande contribuição.
Em vez de ser duro contigo mesmo por não ter conseguido mais, felicita-te pelo caminho percorrido e por tudo o que já foi conseguido. Procura as razões pelas quais é perfeito estar onde te encontras neste momento, em vez de te criticar por não ter ido mais longe. Centra-te em tudo o que fazes e aprendes e que te prepara para avançar mais. A capacidade de comunicar-te positivamente contigo mesmo ajudar-te-á a desenvolver a força e a confiança necessárias para empreender as ações que deves ao longo de teu caminho.
Encontra tempo para descobrir e fazer as coisas que te são prazenteiras. Começa por eleger algo pequeno que gostas de fazer, como preparar biscoitos para teus filhos e o faz mais com freqüência. Uma mulher que desfrutava fazer doces tem agora uma cadeia de pequenas pastelarias. Outra, que desfrutava reunir seus amigos para jantar, iniciou eventualmente seu próprio negócio preparando os jantares de executivos de empresas. Um homem que gostava de bricolagem começou um bom negócio fazendo peças de mobiliário.
Se queres converter tuas atividades favoritas em teu meio de sustento, começa já a cobrar por fazê-las. Quando cobras dinheiro por algo que gostas de fazer, associas a abundância com o emprego de teus dons especiais. Envias uma maravilhosa mensagem a tua mente inconsciente, dizendo-lhe que teu tempo, energia e aptidões são valiosos. Alguns só aceitam dinheiro pelos trabalhos que não gostam e se sentem de culpados se pedem cobrar por seus talentos e serviços especiais. Fazendo-o, dizem a si mesmos que o dinheiro vem em função de coisas desagradáveis e que não é possível se ganhar a vida com o que gostam. Ainda que, em um princípio, não queiras cobrar até que tenhas mais experiência, eventualmente terás que pôr preço a teus dons e talentos se queres os converter em teu meio de vida. Se não cobras por eles, terás menos tempo para utilizar tuas faculdades especiais (salvo que sejas economicamente independente) e para fazer a contribuição pela qual vieste aqui. Ainda que comeces cobrando pouco, é uma mensagem positiva que envias a ti mesmo e que começa a associar a obra de tua vida com a abundância.
Não te preocupes se ao princípio tuas aptidões não te contribuem dinheiro suficiente para viver, ou se cobras menos que outros por serviços similares até adquirir mais experiência, ou se dás mais do que recebes. Quando começares, não tens porquê se manter com estes rendimentos nem ganhar muito dinheiro. A prática de tua nova convicção em poder ganhar dinheiro fazendo o que gostas, será suficiente. Chegará o momento de equilibrar tuas tarifas com a qualidade de teus serviços e o que precisas para viver. Ampliando tua experiência e valorizando o que fazes, verás que também os demais reconhecerão tua crescente valia.
Observa a que coisas dedicas teu tempo e daí atividades surgirão com naturalidade. Um jovem recém saído da universidade sentia a pressão de seus pais para que começasse a trabalhar, de modo que procurou um emprego em um escritório. Queria descobrir a obra de sua vida e sabia que não consistia em um trabalho de escritório. Começou a examinar onde empregava seu tempo e energia e descobriu que, uma vez acabado seu trabalho, não via a hora de chegar a sua aula na academia. Decidiu converter-se em fisiólogo desportivo e criar exercícios terapêuticos para pessoas com problemas ou ginástica para pôr-se em forma. Despontou em uma escola e reduziu seu trabalho a média jornada. Segue na escola e sente-se melhor que nunca. Inclusive seu emprego voltou a ser divertido, porque sabe que lhe paga as despesas de seus estudos. Segue teus interesses; o que acorda teu entusiasmo, é o que te conduz à obra de tua vida.
A uma mulher gostava de toalhas, lençóis e roupas de cama. Procurava artigos inusuais por todas as lojas e até encomendava peças. Um dia ocorreu-lhe que poderia abrir sua própria loja, já que sabia por experiência que os comércios existentes não vendiam artigos tão belos e originais como os que ela tinha encontrado. Abriu uma pequena loja a varejo e, mais adiante e já que teve sucesso, estabeleceu um serviço de encargos por correio para pessoas que, como ela, iam à procura de gêneros raros e difíceis de encontrar. As atividades que gostas podem se converter em negócios; há muitas pessoas que já o conseguiram.
Valorizo e faço honra a minhas ideias e criatividade
Se ocorrem-se-te ideias a respeito de que fazer com tua vida mas não te parecem bastante boas, encontra algo que valorizes em tua vida e começa a valorizá-lo ainda mais. Se aprecias tua capacidade por ajudar aos demais ou organizar coisas, concentra-te nela. Aprende a valorizar-te a ti mesmo e a teus talentos. Trata-te como alguém importante, porque o és. Começa a valorizar teu caminho e as coisas que gostas. Podes fazer algo singelo, como te permitir dez minutos para te recolher e pensar sem interrupções. Podes decidir passar menos tempo falando com pessoas ou fazendo coisas que não gostas e o empregar para fazer algo que te é especial. Permite-te dedicar mais tempo a uma de tuas aficções favoritas ou comprar o equipamento necessário para ela. Fazendo-o, estás a dizer-te a ti mesmo que tua vida e tua obra são importantes.
Aprende a valorizar tuas aptidões especiais. Para um homem, era fácil trabalhar para os demais mas tinha dificuldades quando tentava encontrar tempo para si. Ainda que tivesse boas ideias a respeito do que desejava fazer, estava cheio de dúvidas e pensava que o que gostava não valia a pena. Era-lhe fácil passar suas tardes e fins de semana ajudando a outras pessoas, mas difícil dedicar algum tempo à realização de seus sonhos.
Decidiu começar a valorizar suas ideias. Começou com coisas pequenas, reafirmando-se mais e dedicando-se mais tempo. Sempre tinha gostado e lhe encantava a natureza, saindo constantemente a passeio e lendo livros sobre plantas e flores. Gostava de identificar as árvores que encontrava em seus passeios e lhe encantava estar ao ar livre. Ia aos parques e jardins recreativos de sua cidade e descobriu que ofereciam excursões pelos parques nacionais mais próximos. Começou trabalhando nos fins de semana, como voluntário e logo se encontrou dedicando todo seu tempo livre a grupos de jovens e gente mais velha, aos que ensinava o que sabia da natureza. Logo pôde cobrar por guiar grupos de mochileiros por territórios virgens e tinha muito sucesso como guia.
Começou a dar-se conta de que podia aceitar dinheiro por atividades que amava. Começou a honrar seu tempo. Valorizando seus conhecimentos da natureza e seu amor pelos espaços livres, os que lhe rodeavam também o fizeram. Encontrou muitas oportunidades para ganhar dinheiro fazendo o que gostava. Ofereceram-lhe pleno emprego na organização e direção de um acampamento para meninos que, eventualmente, passou a ser de sua propriedade.
Uma mulher tinha estudado e trabalhado a fundo com o uso das cores para a promoção do bem-estar emocional. Tinha decorado sua casa com cores harmoniosas e agradáveis e sua roupa tinha as cores que lhe faziam se sentir bem. Suas amigas pediam-lhe conselhos a respeito do uso das cores em suas casas e roupas. Começou a dar-se conta de que estas consultas lhe ocupavam muito tempo. Quis valorizar-se em coisas pequenas e viu que seu tempo era valioso e seus conhecimentos úteis.
Ainda que com timidez, encontrou o valor de sugerir a suas amigas que lhe pediam conselho que marcassem uma hora com ela. Por uns reduzidos honorarios, sentava-se e trabalhava com elas, revisando seus planos e as ajudando a realizá-los. A princípio, suas amigas foram surpreendidas pela mudança mas cedo viram que, assim, lhes prestava mais atenção e lhes ajudava mais. Tendo feito honra a seu talento, pôde eventualmente converter em um trabalho regular e adquirir mais aptidões, conhecimentos e prática. Teve empresas que solicitaram seus conselhos sobre as gamas cromáticas de escritórios e hotéis e ela se converteu em conselheira cromática profissional.
Como Criar Dinheiro, p. 65.
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