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Bashar — Livre Arbítrio

A tradução abaixo é referente a um diálogo ocorrido em uma das sessões (workshops) com Bashar em que ele abordou o conceito de Livre-Arbítrio, a pedido de um dos participantes. A partir da sessão transcrita em Inglês, fiz a tradução e agora compartilho-a com vocês.

O diálogo apresenta-se em Itálico logo abaixo, sendo que “Q” se refere às perguntas do indivíduo da platéia e “B”  às respostas de Bashar.

Então voilá…

Q: Você fala que podemos escolher como queremos que seja a nossa realidade…

B: Sim.

Q: … e que podemos ter o controle sobre ela, nesse sentido. Qual é a diferença entre esse tipo de controle e aquele “outro controle” o qual tenho que aprender a renunciar ou dele desistir pois me faz querer que as coisas sejam de uma determinada forma?

B: Ah, muito obrigado pela sua pergunta. Na verdade se trata de reconhecer que aquilo a que você costuma se referir em sua sociedade como sendo uma “submissão” ou “rendição” se trata, na verdade, da assunção do controle, propriamente dita. “Controlar” significa deixar-se fluir junto e em harmonia com a sincronia do Self Universal, em harmonia e sincronia com o infinito universal. Escolher fluir sincronicamente com essa ideia é ter o controle, é saber que você está no controle.

Como já dissemos, existem dois tipos de Livre Arbítrio, aquele proveniente da consciência fisiológica e o Livre Arbítrio que provém da Consciência Superior. Tudo o que vocês chamam de Livre Arbítrio e que é proveniente da consciência Superior, muitas vezes, é relegado pela consciência física àquilo a que se chama comumente de “destino” ou de “predeterminação”, porém isso só acontece quando se generaliza o uso desses termos. As especificidades reais concernentes ao modo como se desdobram os eventos generalizados e determinados pela consciência não-física superior são, na verdade, especificadas  pela personalidade fisiológica, pelos desejos fisiológicos, pelos pensamentos fisiológicos, pelas crenças fisiológicas que você cria para a sua vida fisiológica.

Assim, ter o controle, mais uma vez, expressa-se pelo seu desejo, pela expressão de sua vontade, pela expressão da convicção do que você acredita ser real pra si. É partir de um lugar de convicção, é a partir de uma presunção que o colocará diretamente em contato com o fluxo da energia universal o que vai fazer com que pareça que, uma vez no controle,  não precisará adotar uma direção. Isso lhe ajuda?

Q: Pode dizer a última frase mais uma vez?

B: Quando está no controle,  o paradoxo que se revela é que você não sente realmente que tem que fazer o governo ou tem que dar a direção. Este é o paradoxo de realidade física … quando você sabe que está criando a sua realidade e tem totalmente o controle sobre ela uma vez que tudo o que experiencia é o que criou, então você se abre para a ideia de que a vulnerabilidade é a verdadeira força infinita, não é uma fraqueza. E se você estiver disposto a estar completamente aberto, o que de fato é a vulnerabilidade, então saberá que estará completamente ligado ao Tudo- O- Que-existe. Estar completamente ligado ao Tudo- O- Que-existe quer dizer que estará sempre totalmente, completamente fortalecido. Você tem a força infinita e, portanto, simplesmente pode fluir a favor das linhas de energia universais.

Você tem o controle totalmente ao fluir a favor das linhas de menor resistência. Dessa forma, não ficará parecendo que terá que direcionar as coisas. O único momento em que parecerá que terá que dirigir algo  é quando lutar contra o seu próprio êxtase. Submeter-se ao seu próprio êxtase, “entregar-se” ao fluxo universal das coisas fará com que saiba que está no controle direto delas, pois então ficará fácil criar a realidade que preferir, uma vez que estará desenhando tudo numa realidade  paralela e não indo contra o fluxo.

Q: Muito obrigado.

Tradução minha, Flávia Criss, em Abr/2010.

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