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Crê em Ti Mesmo

Flavia Criss

Para criar a obra de tua vida, crê em ti mesmo e atua em consequência com o que pensas. Se esperas que teus amigos, teu esposo ou esposa, teu chefe, empregados ou colegas de trabalho te dêem o que precisas, lhes estás delegando tua autoridade. Se, por exemplo, esperas que teu chefe adapte o trabalho a teus gostos ou que te ofereça o aumento de salário que desejas, enfrentarás uma possível desilusão. Toma a iniciativa para mudar tu mesmo o teu trabalho, dentro das linhas aceitadas pela empresa. Aumenta tua produtividade e melhora tuas prestações de serviço. Pensa que se, apesar de teus esforços, teu posto atual não satisfizer tuas necessidades, encontrarás outro trabalho que o faça. Examina outros empregos e alternativas que te possam oferecer o que desejas.

Dou-me permissão para ser o melhor que posso

Estás a esperar que outra pessoa te dê dinheiro? Decida que podes ir a uma escola, fazer um trabalho ou fazer uma mudança que desejas. Dá-te permissão de fazer com tua vida o que  tu queres. Decide que vais atuar para avançar para tua meta. Não esperes que outros te permitam deixar um trabalho ou realizar teus desejos. Se abandonas teus propósitos, sonhos e vitalidade para estar com outros, não lhes estás a fazer nenhum favor. De alguma maneira, esperarás que eles façam o mesmo. O único modo de amar e apoiar aos demais é dando apoio a sua evolução e vitalidade e uma das melhores maneiras de fazê-lo é apoiando tua própria evolução e vitalidade. Dá-te permissão de fazer o que realmente amas e desejas fazer.

O verdadeiro amor serve às almas das pessoas, não a suas personalidades. Por exemplo, tinha um homem que não queria que sua esposa conseguisse um verdadeiro trabalho, ainda que ela sentisse que dar-lhe-ia alegria e vitalidade. Ele pensava que ganhava bastante dinheiro para toda a família e queria que sua mulher ficasse em casa, para cuidar das necessidades familiares. Ela se sentia dividida entre ficar em casa e voltar ao trabalho, porque sempre tinha querido cuidar dos demais. Começou a considerar a situação com os olhos de sua alma e viu que não servia à alma de seu marido; só à sua personalidade, ao seu eu inferior e não ao seu eu superior.

Ela soube que, voltando ao trabalho, evoluindo, sendo feliz,  seria mais forte e  transmitiria sua força a seu marido, ainda que ele não o cresse assim por enquanto. Sabia que, ao nível de sua alma, o maior presente que poder-lhe-ia fazer era ser melhor, porque isso deixar-lhe-ia livre para ser também melhor. Deu-se conta de que, a cada vez que retemos a uma pessoa, nos estamos a reter a nós mesmos e, em seu esforço por retê-la, seu marido estava a travar seu próprio caminho. De modo que começou a trabalhar.

Ele não estava contente com sua decisão, objetouó ruidosamente e lhe deu muitas razões pelas quais seu desempenho seria ruim. Fez-lhe seu trabalho difícil, queixando-se continuamente e não a ajudando de modo algum. Ela não deixou de recordar que estava a servir sua alma e que, se um deles conseguisse avançar para um novo nível de força pessoal e propósitos ulteriores, também ajudaria ao outro a o conseguir. Ainda tinha momentos em que se sentia egoísta por ir trabalhar, mas a alegria que lhe dava sua aprendizagem a fazia sentir tão viva que soube que não podia sacrificar esta vitalidade sem perder seu amor por si mesma ou por ele.

Eventualmente, puderam empregar parte de seus rendimentos para saldar dívidas e tirar umas longamente precisadas e adiadas férias. Ele deixou de queixar de seu trabalho e até começaram a lhe gostar as mudanças em suas vidas. Pôde gastar dinheiro em um hobby que desejava se dedicar e se sentia  cada vez mais vivo. Alguns anos mais tarde, decidiu deixar seu trabalho, que durante longo tempo não tinha gostado, e começar de um negócio próprio. Ainda que corria um risco e ter-se-ia que conformar com rendimentos menores ao princípio, o pôde fazer porque o salário dela, combinado com um empréstimo, era suficiente para lançar sua empresa. A vontade da mulher de empreender seu próprio caminho, fez possível que, eventualmente, ele também empreendesse o seu. O compromisso de sua esposa com a vida, fez-lhes sentir mais vivos aos dois.

Comprometo-me com meu caminho. Elejo a vitalidade e a evolução.

Começando a percorrer o caminho da vitalidade e da evolução, talvez encontres resistências nas pessoas que te rodeiam. A decisão de mudar e crescer costuma parecer ameaçadora às pessoas próximas. Temem perder teu amor. Em vez de sentir-te ameaçado por suas resistências, envia-lhes mais amor e compaixão.

Em ocasiões, a oposição de outras pessoas é um verdadeiro presente. Superando a resistência dos demais, potencializas tua resolução e adquires mais valor e compromisso com teu caminho. Terás notado que, algumas vezes, quando alguém te diz que não podes fazer algo, começas a demonstrar que sim podes.

Se tens amigos bem intencionados que te dizem que algo é muito difícil ou impossível, te dá conta que só te estão a mostrar tuas próprias dúvidas, te fazem de espelhos para que possas as ver melhor e te desprender delas. Enfrentando suas objeções, estás a enfrentar tuas próprias dúvidas e temores. Quando vês teu caminho claro, os demais devolver-te-ão tua própria confiança em ti mesmo. Em vez de chatear-te com eles por não ter fé em ti, lhes agradece mentalmente que tenham revelado tuas dúvidas e te tenham ajudado a fortalecer tua vontade e resolução.

Um casal estava a preparar-se para abrir um restaurante e praticou todos os princípios da manifestação. Ativaram o símbolo da obra de sua vida, seguiram os conselhos de seu interior, avançaram passo a passo e estavam seguros de desejar abrir um restaurante. Magnetizaram clientes, visualizaram a localização perfeita e fizeram os exercícios apropriados para eliminar os bloqueios internos que pudesse ter em frente à sua prosperidade e abundância.

Todos seus amigos lhes diziam que seria difícil, se não impossível, ter sucesso. Diziam-lhes que os restaurantes raras vezes eram rentáveis, que as possibilidades de falirem eram altas e que era um projeto que requeria longas horas de duro trabalho. Deram-se conta de que seus amigos lhes estavam a refletir suas próprias dúvidas, de modo que utilizaram seus comentários para descobrir que temores tinham que eliminar. Seguiram consultando a seu interior, que continuava apontando para um restaurante.

Decidiram abrir um restaurante pequeno e encontraram uma boa localização. No meio das negociações de compra, o assunto fracassou ainda que tinham-se visualizado a si mesmos como proprietários e afirmado que seria seu. Perguntaram-se se seus amigos tinham razão e se o universo tentava deter-lhes. Suas mensagens internas seguiam apontando para um restaurante, de modo que procuraram outro. Resultou ser o lugar perfeito e souberam que se lhes tinha protegido da compra do anterior, que não seria tão boa.

Um depois de outro, se produziram acontecimentos positivos. Tiveram muita publicidade útil e inesperada, já que seu restaurante era o primeiro deste tipo naquela área. Já nos primeiros três meses as coisas foram tão bem, que puderam contratar ajuda e trabalhar menos. Ganharam mais dinheiro do que nunca se tinham imaginado e adquiriram muita e valiosa experiência. Ela pôde trabalhar menos horas e ter um menino, algo com o que sempre tinha sonhado.

Como Criar Dinheiro, p. 66.

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