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Darryl Anka– A Arte da Canalização — workshop pt 13

Flavia Criss

A Lei de Acesso à Informação, em geral, é:  a informação sempre segue o caminho da menor resistência. Isso pode significar por exemplo,  aquelas coisas que as pessoas fazem como testes laboratoriais para provar que têm atividades paranormais. Se as coisas se deixam conhecer, por quê você deveria ir a qualquer outro lugar — a não ser onde você já está — para entendê-las?

Se duas pessoas têm a informação para si, ou já têm a resposta a uma pergunta e um pesquisador de laboratório faz a seguinte pergunta ao  “paranormal”: “quanto de troco eu tenho no meu bolso?” O caminho da menor resistência  é ir olhar no bolso dele, ok? A informação já está lá, eles já a têm e é essa a razão de muitas pessoas pensarem que não têm essa informação, pois o pesquisador disse que não sabem e então não existe nenhuma atividade paranormal.

A informação segue o caminho da menor resistência. Se a informação não pode ser obtida no seu ambiente, poderá se dar dessa forma. Deixe que seja dessa forma, e sinta-se bem por tê-la mesmo que queira obtê-la de outra forma, pois essa forma inusitada que tem pode ser a que lhe está mais disponível.

Existem essas situações com as quais vocês terão de lidar, mas também existem outras situações em que as pessoas lhes  respondem “oh, claro que existe o sétimo sentido..”. E estão certas. Essa habilidade envolve tanto um alto grau de prática e familiaridade com o nível sobre o qual vocês estão confiantes, de forma que já faça tudo automatica e instintivamente como tanto envolve uma necessidade intensa e espontânea de se obter essa informação. Isso se sobrepões à ideia do caminho da menor resistência. Ou seja,  se vocês tiverem uma necessidade ou vontade pessoal intensa de saber uma determinada informação,  mesmo que seja possível encontrá-la em uma biblioteca, por exemplo, vocês a terão pois têm uma necessidade mais intensa do que o caminho da menor resistência e a informação então se atrairá por essa intensa necessidade.

Outro ponto que quero esclarecer, pois causa uma enorme confusão especialmente no que se refere à analogia com o  laboratório “paranormal” é a lei da simbologia interpretativa, cuja ideia típica seria o uso de cartas para determinar o uso da função telepática “paranormal”. Quero frisar que não significa que não poderá acontecer. A ideia obviamente é que o excitamento é a chave, ou um desejo intenso. Às vezes as pessoas não ficam muito excitadas para saber o que dirão as cartas e então não há energia suficiente para alcançar a cota e transmitir a informação que elas precisam. Por outro lado, se estiver funcionando em um nível muito alto, a lei da simbologia interpretativa poderá aparecer. Por exemplo, a pessoa escolhe um Ás de Espadas e pergunta ao “paranormal” que carta ele está segurando (sem deixar que ele veja, é claro); o paranormal diz “É a Rainha de Copas”…Errado!!!!Então a função paranormal não existe…

Qual é o princípio da simbologia interpretativa por trás do Ás de Espadas sob o ponto de vista da pessoa que escolhe? Pode ser a carta certa, a carta decisiva que derrota as outras cartas. Porém para o “paranormal”, ao jogar Poker, pode ser importante ter na mão uma Rainha de Copas, e assim  esta Rainha de Copas seria a carta decisiva. Então a conexão entre as situações é a “carta decisiva”. Não que o “paranormal” estivesse errado, mas ele escolheu o conceito da carta vencedora, que pela sua experiência, seria a Rainha de Copas, e nesse sentido ele estava certo.

No entanto, o tempo e a sincronicidade também podem ser muito importantes ao se acessar as informações, pois estas podem ser apropriadas ou  inapropriadas e têm muito a ver com a dinâmica das pessoas ao pedirem as informações , o que melhor as serve naquele momento, todos esses aspectos. Porém a sincronicidade, como Bashar explica, remete a universos físicos e sua forma de explicar que tudo é UM. É reunir a informação oriundas de muitas direções e tratá-las como simplesmente faces diferentes de uma mesma coisa, o que nós chamamos de Registros Akáshicos (NT: Memória da Natureza). A habilidade de Edgar Cayce, por exemplo, seria a de entender que toda a informação está bem aqui, sincronisticamente amarrada e que podemos acessá-la a partir de determinado ponto de vista ou direção ao chamá-la ou atraí-la com uma vibração particular que funcionará como um conceito holográfico.

Obviamente, existe também a energia contrária e eu me remeto novamente à analogia dos testes de laboratório. Por exemplo, alguém pode ter um enorme interesse em não experienciar coisas como canalização, mediunidade, e essas pessoas podem, através de sua prória energia, demonstrar essas habilidades nos resultados. É aquela ideia novamente da pessoa que vai a um médium de cura e diz que não quer ser curada,  é o seu desejo e é o que receberá. Assim, a energia contrária também é um tópico que poderá ilustrar o conceito de como recebemos informações e mostra uma das razões pelas quais a informação necessária não é disponibilizada.

(NT: Um aluno faz uma pergunta inaudível que não pude traduzir)

Resposta: Sim! Há três coisas que foram analisadas cientificamente em relação à minha forma de canalização. Primeiro, eu fui ligado a uma máquina EEG e descobri ao ver a atividade cerebral que tecnicamente o que eu faço — não que não se possa canalizar em um “estado de transe” — mas tecnicamente o que acontece comigo não é no “estado de transe”, é um estado alterado de consciência que na verdade é o oposto do “transe”. O gráfico EEG mostrou que há na verdade mais conexões acontecendo, que vão aumentando e que outras coisas acontecem também no meu cérebro ao invés de ele ter entrado num estado calmo e passivo. O estado Alfa, o estado Teta e o estado Delta estavam todos em relação mútua relativizada entre si demonstrando estar potencializados em 10 vezes. Isso foi muito revelador em relação ao fato de que havia outras conexões acontecendo, outras energias, como se houvesse um disjuntor ou algum processador de um computador que demonstrasse que havia algo mais acontecendo do que o que normalmente acontece em um cérebro humano  típico.

As outras duas coisas envolveram a análise do tom vocalizado que ocorreu na canalização e o teor das informações.

O aspecto analisado da vocalização mostrou que não era só o fato da energia emitida, mas que a razão para que os padrões de fala fossem transmitidos daquela forma é que existe uma orquestração completa que também transmite as informações e executa mudanças em sua frequência, como se estivesse num cântico ou num dialeto inusitado cuja inflexão fosse baseada em um certo padrão tonal em que o tom abrisse e ativasse outros centros nos seus corpos e lhes permitisse absorver as informações  de forma completa. Vocês estão recebendo mais informação do que percebem.

E o terceiro aspecto da investigação cientifíca realizada por essa universidade — não me lembro qual, no momento — envolveu um processo desenvolvido para o computador– que eles inventaram–no qual eles podiam captar qualquer dado de fala e analisá-lo com base na informação…

(Fim da parte 13 — Continua…)

Tradução e comentários meus (Flávia Criss), Fev/2010.

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