Darryl Anka — A Arte da Canalização — workshop pt 14
- Flavia Criss
- 9 de fev. de 2010
- 4 min de leitura
e ao analisar essa fala, com base no conteúdo da informação. Ou seja, de acordo com o número de palavras usadas na fala, quantas dão informação “pura”. As palavras estão arranjadas eficientemente para fornecer muita informação? Ou elas estão apenas arranjadas para oferecer-lhes um modelo mais modernos de informações? Quanto de informação “bruta” e conhecimento “bruto” são oferecidos dentro de um determinado bloco de palavras que alguém possa lhes comunicar?
Eles criaram uma classificação básica variando de 1 até 10, sendo o 10 o nível de obtenção do máximo de informação que poderia se pensar em receber em essência, a partir de qualquer dada conversação. Algumas pessoas, sem lhes ser dito a que se referia o teste, o fizeram como se Bashar mesmo fosse o falante, analisaram a conversa e atribuíram os níveis 11, 12, 13, 14 tentando entender a razão de aquelas palavras terem sido emitidas da forma como o foram, pois continham o padrão indicativo das “informações codificadas” ou algo mais expressivo do que apenas uma simples vocalização. Depois elas perceberam que havia outros conceitos, outros princípios, múltiplas formas de análise e demonstrações que foram oferecidas na fala de poucas palavras.
Assim, essas foram as formas sob as quais as informações foram analisadas até agora.
(NT: Uma pergunta inaudível de uma aluna, impossível de se traduzir).
Resposta: Você pode experienciar isso de várias formas. Para mim, essa tal batida na porta foi como uma crescente imprescisão que me permitiu tornar-me, no final das contas, muito incoerente em termos de comunicação. Então eu reconheço que quando comecei a ter o cérebro meio bobo eu disse “ok, vamos ver”.
Então, só quero me certificar de que não estou esquecendo nada importante antes de “megulhar”…
(NT: Darryl respira muito profundamente…algumas vezes e Bashar vem, muito animado!!Sua fala está em Negrito)
Como estão todos? Que bom!
Mais uma vez vamos trazer todos coletivamente e individualmente…vamos começar essa fase de transmissão da ideia a seguir.
Primeiramente, se for verdade (ou não) que todos tiveram a experiência de canalização de alguma forma, quero dizer que é uma coisa muito fácil de fazer e de certa forma nós poderemos lhes ensinar — a qualquer um, quer tenha ou não canalizado — em 5 minutos, é tudo que é preciso. Mas faremos isso após algumas horinhas de informação e então os ensinaremos a canalizar em 5 minutos.
Em primeiro lugar e entes de tudo, a graduação da abordagem que iniciaremos tipicamente começa com a base e tem o teto, como sendo o ápice, acelerando nessa direção. Vamos começar com a ideia que já foi discutida pelo “canal” e que se relaciona com a fragmentação da personalidade. Vamos nos involver em um exercício que permite um pouco de sua reintegração, só para iniciarmos.
Então se ponham à vontade, fechem os olhos se quiserem, e comecem a respirar, inspirar e relaxar com calma, inspirem e expirem, para dentro e para fora….para dentro e para fora…para dentro….e para fora…
E enquanto se permitem a manter-se nesse ritmo respiratório, com quaisquer ritmos que lhes sejam confortáveis, lembrem-se apenas, mais uma vez, que qualquer coisa que eu possa lhes sugerir será sempre uma “sugestão”. Então façam o melhor que puderem, permitam que sua imaginação os guie e mudem o que quer que queiram mudar em termos de simbologia em quaisquer desse exercícios de meditação, para a forma que melhor funcione para vocês. Acreditem que a sua imaginação é a chave para aquilo que são e façam as mudanças de acordo com o que valer à pena para vocês.
Assim, em primeiro lugar e acima de tudo, permitam-se imaginar com os olhos de sua mente, se isso funcionar para vocês, a ideia, a figura ou até mesmo o som do vazio, de um espaço vazio, negro, o vácuo, o nada…. nada…nada. E dentro desse vazio, comecem a ver — onde se imaginarem estar, bem centrado — uma centelha de luz brilhante, como uma estrela: ela é vocês, o que vocês são realmente.
Agora, vejam, imaginem, sintam essa centelha de luz brilhante esmigalhando-se em milhões de pedacinhos como vaga-lumes de luz flutuando, sentindo esse vazio negro do Cosmos, o panorama estelar como quadros fragmentados e reflexos de uma única fonte de luz, como piscadelas da chama de uma vela na escuridão…pequenos pontinhos de luz…pequenos olhos oriundos de dimensões diferentes de consciência…pequenos seres, diferentes personalidades, diferentes experiências, diferentes ideias, pontos de vista e perspectivas. Todos os amigos que vocês criaram para ser dentro de si e para si…todas as ideias do seu Eu infantil, do seu Eu paternal, do seu Eu amigo, do seu Eu irmão ou irmã…todos os aspectos e fragmentos de qualquer que seja o conceito para vocês de um Ser inteligente, essencial e consciente. Cada um deles é um só componente…alguns são experiências do que vocês chamam de coisas prazenteiras, outros têm as experiências de grandes mortes das dores e dos sofrimentos …alguns não têm a permissão de se expressarem naquilo que são, enquanto a outros foi dado o ar livre da voz para si, como o desejaram. Qualquer que seja a experiência, agora permitam-se reconhecer a existência de todos eles. Cada um deles é válido, cada um deles é bonito, cada um é relevante e faz a sua parte, cada um é uma nota no solo completo e orquestração de sua existência. Sem invalidar a sua individualidade, imaginem-os agora em perfeita e harmônica vibração uns com os outros, um acorde bonito, afinado como um coral, uma corda bonita e ressonante da auto-aceitação e integração. Mas lembrem-se: a integração não é a dissolução dos componentes individuais, mas é a permissão para que cada componente seja intensamente validado e a permissão para que a comunicação clara exista entre todos os componentes de modo que cada um faça a sua própria parte ao invés de fazer mais do que foi designado a fazer e carregar o fardo do peso extra em seus pequenos ombros. Todos agora largam tudo o que não os pertence e o devolve aos outros componentes aos quais tudo realmente pertence…trocam agora os presentes que se deram e que possam ter assumido em suas mais antigas definições, quando tiveram que os empreender e agora os devolvem para os seus donos de direito e seus lugares devidos…os talentos de cada um sobre os quais
(Fim da parte 14. Continua…)
Tradução e comentários meus (Flávia Criss), Fev/2010.
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