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Darryl Anka – A Arte da Canalização – Workshop pt 2

Flavia Criss

Muitas pessoas experienciam coisas na tentativa de saber o que está acontecendo.

Como uma geração inteira de “canais” bem sucedido surgiu e aprendeu com os últimos, eu percebi que na verdade está se tornando cada vez mais fácil. Algumas das coisas pelas quais os antigos “canais” passaram , os “novos canais” não experienciaram. Se eu puder mencionar algumas dessa experiências ou sintomas, não assumam que vocês terão passar por isso para “canalizar” de forma clara e perfeita como desejam. A capacidade de desenvolver maior consciência para aceitar o que agora é uma realidade de grande magnitude torna tudo mais fácil para qualquer pessoa iniciante no uso de energia. Então vocês podem ter uma história completamente diferente.

Porém um ponto muito crítico que acho que deve ser abordado aqui é que muito frequentemente, quando vocês permitem a entrada de qualquer tipo de energia — estamos falando no sentido de que vocês serão treinados e condicionados para isso, de certa forma — um treinamento muito intenso faz com que haja uma certa constrição, em relação a essa energia dentro de nós, de forma a não deixar que ela flua simplesmente. Essa constrição ou incerteza em deixá-la fluir vocês poderão lidar bem com ela, ao terem certeza do que se trata. Vocês poderão se permitir sentir algumas vezes os resultados de tais constrições ou resistências, e o resultado — muitas vezes, não sempre — dessas constrições e resistências serão coisas como dor física, doença física ou coisas do tipo. Serão provavelmente temporárias se vocês continuarem, confiarem e aprenderem que são apenas sintomas do fato de acostumarem-se ao alongamento e da permissão de entrada de mais energia.

Uma das analogias que sempre uso para ilustrar como eu me sinto quando Bashar chega é quando algo tenta forçar a passagem através de uma mangueira de jardim. Vocês terão de aprender a alargar o conduíte para deixar passar mais facilmente, ou senão a mangueira vai ficar submetida a muita pressão. E no seu corpo essa pressão se traduz, por vezes, em dor física, tensão ou altos e baixos emocionais, todos os tipos de coisas que virarão sua realidade de cabeça para baixo e farão vocês pensarem “o que está acontecendo”?

Assim, se vocês prosseguirem nessa direção, se se comprometerem a ir o mais longe e rápido possível, fiquem avisados que repentinamente essas coisas podem acontecer se vocês tentarem aprender as coisas muito rápido. Os sintomas da restrição, vocês têm que aprender a deixar que fluam. Um dos sintomas mais comuns que enfrentamos — especialmente para os “canais vocais” — é no chakra da canalização, ou seja, na parte de trás do pescoço, por alguma razão.

Por exemplo,  duas semanas antes de Bashar vir e as pessoas fazerem contato com ele — literalmente –eu estava sentado sem fazer nada de mais, conversando da mesma forma que converso com vocês agora, não tinha me mexido,não tinha feito nenhum tipo de movimento bizarro e meu pescoço simplesmente travou de uma forma extremamente dolorida por cerca de uma semana e meia e depois simplesmente sumiu. Eu já ouvi muito outros “canais” dizerem que acontece o mesmo na parte de trás do pescoço.

Assim, se começar a acontecer coisas assim enquanto se tornam “fluentes”, vocês se sentirão meio doentes mas é comum acontecer, então prestem atenção nisso para terem certeza de que não é outra coisa. Mas também não fiquem muito preocupados com isso, pois quanto mais fizerem — como tudo na vida, com a prática — vocês vão tirando de letra e abrirão as resistências.

Agora, uma das razões que eu acho que fazemos isso –e talvez vocês aprendam a deixar fluir mais rapidamente do que aconteceu comigo e outros “canais”– é que nos ensinaram que nessa realidade a dor é associada com a mudança, aquela mentira de que “se não há dor, não há ganho”. Porém, em outros contextos, isso não é necessariamente uma coisa ruim, você sente algum desconforto, sente que está crescendo e se alongando, e tudo bem. Mas a ideia real que acho que acontece –que se torna severa — é que nos ensinaram que se não “criarmos a dor”  não temos a “prova” de que estamos mudando. E é isso de que precisamos nos livrar, acreditando que podemos mudar de forma forte e abrupta, se quisermos sem ter que nos provar que estamos mudando ao nos conceder a dor. A ideia por trás disso é que quando o fazemos — geralmente não tendo a intenção — nós sentimos a dor e sabemos que estamos em processo de mudança, ou seja, você pensa que se pode fazer isso, é porque é algo “real”; há a “prova” de que não é só você ou imaginação sua, que não é algo com o qual sonhou; é  “real” porque você nunca pensou em se impor uma dor dessas…

Deixe isso pra lá. Se vocês não sentem dor, ótimo; mas se sentirem um desconforto durante essa transição, terão que trabalhar com isso. Repito, a única forma de deixar-se transformar é assumir e trabalhar isso.

Mas uma das razões que eu acho que fazemos isso é porque nós constantemente achamos que precisamos provar que as coisas estão acontecendo conosco e a dor é uma forma de validar isso, então nos dirigimos para essa “fonte exterior”.

Assim, os motivos seriam a) por acreditar que a mudança é dolorosa, algumas vezes experienciamos a dor; b) porque achamos que a dor prova que algo está acontecendo, não deixamos que as pessoas tenham a nossa palavra apenas de que isso está acontecendo.

E de outra forma, que é extensão dessas, é que a dor pode “validar” para nós que estamos mudando, já que algumas vezes achamos que “não merecemos” se de alguma forma não sofrermos no processo.  Essas são algumas razões pelas quais as pessoas experienciam grande dor, especialmente quando lidam com essas outras grandes energias que vêm do nosso Eu Superior ou quando entram em contato com outra energia de outra entidade.

Assim, falamos sobre a ideia do que significa “tecnicamente” a “canalização”, mas muitas pessoas atualmente ainda têm a ideia de que a entidade que flui está na verdade, “possuindo” o seu corpo. Eu não acredito que isso possa  acontecer sob as Leis da Física. Para mim, é uma questão de identificação, uma vez que estamos mudando a nossa frequência para corresponder com a da entidade; nada pode realmente “ocupar”  você porque não existe, de nenhuma forma, nenhum “espaço vazio” para se ocupar, nós “preenchemos” todos os espaços, não há mais nada que possa entrar, não há espaço para que algo entre. Então todo esse conceito de que algo está “entrando” no seu corpo é apenas um eufemismo da realidade física,para a ideia de que você está deixando seu “eu típico” de lado para deixar-se representar por uma identidade completamente diferente. Então isso é que é real. Vocês não precisam se preocupar com a ideia de que podem ser “possuídos” ou “tomados”.

E isso nos leva a outro ponto: muitas pessoas ainda peguntam –uma pergunta muito comum — como sabemos se não estamos deixando alguma coisa “ruim” entrar, quando lidamos com esse tipo de energia?

Bem, a forma como vocês podem saber é aquela que escolherem, ou seja, é simplesmente fazer uma escolha em relação ao que estão fazendo, que tem apenas uma razão de ser que seria a positiva, construtiva, benéfica em propósitos. E são essas coisas que vocês atrairão. Algumas pessoas acham que devem se rodear por coisas brancas, luzes, isso e aquilo, e se isso é o que funciona para vocês, usem. Mas entendam que fundamentalmente tudo ainda vem da sua ideia sobre o que estão fazendo e é uma parte da “resignação” que estão criando. Qualquer instrumento que funcione para vocês, usem-no, sem achar que deve ser “assim” ou “assado”. Não se forcem a ser o que vocês acham que é certo.

Deixem-se fluir com suas crenças de que elas lhe ajudarão e farão com que tudo se realize. Mas saiba que á basicamente a questão de que “semelhantes atraem semelhantes” e na maioria dos casos — de acordo com a minha experiência — todas as chamadas “conexões com a negatividade” nada mais são do que os medos do “canal” sendo vocalizados, personificados,manifestos e rotulados como “outra entidade”, pois o “canal” não está realmente querendo assumir sua responsabilidade.

(Fim da parte 2 — Continua…)

Tradução e comentários meus (Flávia Criss), Jan/2010.

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