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Darryl Anka — A Arte da Canalização — workshop pt 8

Flavia Criss

Nota da Tradutora: As palavras de Darryl Anka estão em fonte regular ( ou seja, não estão em Itálico pois, nessa parte,  não há resposta dos alunos que dê ensejo à diferenciação no texto).

Vamos passar por isso pois envolve visualização e imaginação.

Repito, por favor não se preocupem se não conseguem ainda visualizar, pois as pessoas conseguem ter as informções da forma que necessitam. Eu já tive pessoas em minha aulas que diziam “eu não consigo visualizar” e Bashar também teve pessoas assim nas aulas dele. Mas em alguns momentos Bashar provou que é muito fácil pois as pessoas sempre fazem isso cotidianamente.

Então não se preocupem a respeito da forma como acontecerá para vocês: como vier é a forma que vocês precisarão que venha. E se essa forma precisar mudar, mudará,  então…Apenas deixem-se levar pelo exercício.

Alguém gostaria de ir ao banheiro, antes de começarmos?

Ok. Alguns de vocês podem ou não ter familiaridade com  isso… este é um exercício que foi criado pela Psicologia, mas mesmo que já o tenham feito, toda vez parece diferente, pois estamos sempre em mudança. Então, se for familiar para você, faça-o como se nunca o tivesse feito antes, pois muitas coisas poderão ser diferentes.

O que vamos fazer?

Eu vou conduzi-los a uma série de visualizações ,uma série de coisas que imaginarão, mas não vou explicar  nem demonstrar primeiro o que vocês estão vendo ou o que deveriam estar vendo. Vou lhes dar uma sugestão bem geral em relação àquilo que deverão observar. Depois que terminarmos, eu voltarei e explicarei a simbologia geral de tudo o que foi sugerido.

Essa explicação lhes fornecerá, de forma idealizada, alguns conceitos que se relacionam ao modo como vocês funcionam, como vêem as coisas, como atuam, a fim de que isso possa lhes dar algum insight, algum discernimento em relação a esse modo de interpretação de alguns conceitos da realidade e  definições, o que os ajudará a se abrirem para a ideia de receberem e fazerem conexões com interpretações possivelmente diferentes, ou de usarem o reconhecimento do modo como fazem as coisas de forma mais clara e intensa, forma essa que possa lhes ajudar a trazer as informações de forma mais fácil.

Algumas vezes podemos nos confundir a respeito do modo como realmente fazemos as coisas, ou podemos não saber a forma como as observamos, podemos achar que observamos as coisas de uma certa forma…Este exercício vai lhes mostrar que na verdade vocês vêem as coisas de modo diferente e poderão preferir fazer diferente do que achavam que faziam.

Todos sentados, confortavelmente? Fechem os olhos.

Este exercício se chama “um passeio na floresta”.

A primeira coisa que quero que imaginem é simplesmente uma floresta, de qualquer tipo, imagine a sua floresta favorita. Uma vez que tiver essa figura em mente — essa floresta– coloque-se nas imediações dela,  no centro dela ou onde quiser se colocar.

Eu quero que percebam qual é a hora do dia ou da noite que preferem que seja; quero que imaginem como está o tempo, a temperatura , se está quente, frio, seco, úmido, o que lhe fizer melhor. Uma vez criado o ambiente — vocês têm seu tipo de floresta, a hora do dia, têm o clima — eu quero que vejam uma forma de fazerem uma trilha ou um caminho para dentro da floresta, da forma que quiserem interpretar isso. É apenas o conceito de como você seria capaz de andar por essa floresta, de entrar nessa floresta. Há um caminho, ou uma trilha? Parece que há um caminho? Quando decidirem qual é o tipo desse caminho (se existir ou não) , comecem a andar por ele, qualquer que seja a forma. Vocês estão caminhando por ele, da forma que acredita ser a melhor para você. Andem por esse caminho, vocês estão andando pela floresta.

Enquanto caminham pela floresta deixem que aconteçam quaisquer mudanças que lhes pareçam naturais e que se ajustem à situação, não se fixem nelas, são mudanças que ocorrem naturalmente, não têm que ser uma determinada forma, têm de ser naturais. Enquanto caminham por esse ambiente, a primeira coisa que encontram na floresta é um tipo de muro. Como esse muro se parece? E o que vocês fazem?

Se vocês decidirem continuar a andar pela floresta, se vocês tiverem essa intenção– não se forcem, se não a tiver — a próxima coisa que encontram é um urso. Que tipo de urso é?Como ele se parece? E quando você encontra esse urso, o que acontece? O que você faz? Entre nessa experiência.

Presumindo que podem continuar, a próxima coisa que encontram, nessa jornada pela floresta, é um tipo de chave, no chão, onde quiser que ela esteja. Como essa chave se parece? E o que você faz?

A próxima coisa na sua jornada que você encontra na floresta, em algum lugar, de qualquer forma, a melhor para você, é um livro. Como esse livro é? O que você faz?

E enquanto continuam a sua viagem — se continuarem — a próxima coisa que descobrem é uma moeda. Como ela é? E o que você faz?

E enquanto continuam — se continuarem — a próxima coisa que descobrem é algum tipo de caixa ou baú. Como é este baú ou esta caixa? E o que você faz? E o que acontece?

E enquanto sua viagem continua a desenrolar-se, a sua próxima descoberta é algum tipo de copo ou utensílo para bebida. Como ele é? E o que você faz?

Prosseguindo, sua próxima descoberta é água, da forma que quiser. Como ela é? E o que você faz?

Se você veio até aqui e se ainda continua, você finalmente encontra algum tipo de estrutura ou habitação na floresta. Que tipo de estrutura é? Se for alguma habitação, de que tipo é? Como ela é? E o que você faz? Se e somente se você decidiu entrar — e se isso for possível — como se parece o interior? Como você se sente? O que você faz?

(Fim da parte 8 — Continua…)

Tradução e comentários meus (Flávia Criss), Jan/2010.

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