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Evidências de Sequestros Militares em Supostas Abduções por OVNIs

Flavia Criss

Cover of Impossible Odds

Muito bem!Eis-me aqui para a continuação do que discutimos no post passado. Porém, já aviso que você vai precisar se sentar, pegar um xícara de chá ou café quentinho, pois este post é bastante longo e vai dar o que falar.

Leitor amigo, vamos relembrar: estamos conversando sobre as provas que Helmut Lammer coletou através de sua pesquisa que dá nome a esse post e que versa sobre a existência de um certo número de abduções não implementadas por aliens, mas que foram realizadas por seres militares humanos oriundos deste nosso planetinha azul. Sim, Arquivo X total, caro leitor, não me canso também de comparar! Mas já sabemos de cor que a arte imita a vida, não é verdade?

Pois então, sem mais delongas, vamos aos fatos.

O AVISTAMENTO DE HELICÓPTEROS NEGROS RELACIONADOS ÀS MILABs

Relembrando, MILAB seria a sigla para Military Abductions ou Abduções Militares, certinho?

Pois bem, Lammer narra em seu estudo que as pessoas abduzidas pelo MILAB contaram terem sido intimidadas pela presença de helicópteros negros, sem identificação, a sobrevoar suas residências.

Essa mesma atividade aérea acontecera nos anos 60 e 70 (ver Adams, Tom: Mystery Helicopters. Paris, Texas, 1993; Howe, L., Moulton: Glimpses of Other Realities. Volume. 1: Facts and Eyewitnesses. Linda Moulton Howe Productions, P.O.Box 538, Huntingdon Valley, Pennsylvania 19006, 1993; e também Keith, Jim: Black Helicopters over America-Strikeforce for the New World Order. IllumiNet Press, Linburn, Georgia, 1994) quando os militares se mostraram muito interessados nos casos de mutilações de animais que estavam ocorrendo na época.

Contudo, o sobrevoo de helicópteros não foi reportado nos depoimentos dos abduzidos por OVNIs, muito embora tenha sido registrada pelo renomado pesquisador Raymond Fowler a presença de helicópteros relacionada com o caso de algumas testemunhas de avistamento de OVNIs, também nos anos 70 (ver Personal Communications with Raymond Fowler e outras publicações como Casebook of a UFO Investigator. Englewood Cliffs, New Jersey, Prentice Hall Inc., 1981).

Abrindo parênteses: leitor amado, nunca é tarde para pedir perdão! Peço-lhe milhões de desculpas, mas é que toda essa literatura que pesquisei e que documenta esses casos ainda está em Inglês. Deixo todas as indicações, pois você poderá se interessar em dar uma olhadinha mesmo assim, combinado? Fechando parênteses 🙂

Um ponto interessante: nas pesquisas do já mencionado Dr. Thomas Bullard (famoso pelo livro que relata o caso importantíssimo de abdução de Betty Andreasson-Luca ) em que ele compara 270 casos de abduções ocorridos no mundo de 1968 até 1984, Helmut Lammer identificou 4 casos de abduções em que os abduzidos avistaram helicópteros sobre suas casas ou nas imediações, todos na América do Norte — 3 nos EUA e 1 no Canadá.

Outro ponto interessante a destacar é que Lammer constatou que a aparição dos helicópteros associada às abduções aumentaram dos anos 80 até 1996, que é a data em que essa sua pesquisa preliminar foi realizada, sendo que Dan Wright registrou 10 casos até 1996 nos Arquivos Transcritos do Projeto MUFON em que helicópteros foram avistados sobrevoando a área da residência de um abduzido horas antes da sua abdução.

Também foi constatado por Lammer que muitos pesquisadores sobre o fenômeno da abdução na América do Norte documentaram, em média, 3 casos de sobrevoo de helicópteros relacionados a abduções. Assim, é possível concluir que essas aparições são características da América do Norte, já que nenhum caso de abduções por OVNI relacionado com a presença de helicópteros foi documentado na Austrália, na África, na Europa e nem na América do Sul.

Ainda, diversas vítimas mais conhecidas da literatura sobre o fenômeno da abdução como Betty Andreasson-Luca, Debbie Jordan, Kathy Mitchell, Whitley Strieber, Leah Haley, Katharina Wilson, Beth Collins, Anna Jamerson e muitas outras também foram assediadas por esses helicópteros sinistros (ver Jordan, Debbie, and Mitchell, Abducted: The Story of the Intruders Continue. Carroll & Graf, New York, 1994; Strieber, Whitley: Breakthrough-The Next Step. HarperCollins, New York, 1995; Haley, A., Leah: Lost was the Key. Greenleaf Publications, Tuscaloosa, Alabama, 1993 ; Wilson, Katharina: The Alien Jigsaw. Puzzle Publishing, Portland, Oregon, 1993; Collins, Beth, and Jamerson, Anna: Connections-Solving our Alien Abduction Mystery. Wild Flower Press, Newberg, Oregon, 1996; Fowler, Raymond: The Andreasson Affair Phase Two. Englewood Cliffs, New York, Prentice-Hall, 1982; Wilson, Katharina: Project Open Mind: Are Some Alien Abductions Government Mind Control Experiments? http://www.alienjigsaw.com, 1996 ; Turner, Karla: Into the Fringe, Berkley Book, New York, 1992; e finalmente Taken: Inside the Alien-Human Abduction Agenda, Kelt Works, Roland Arkansas, 1994.)

SEQUESTROS POR PESSOAL DA INTELIGÊNCIA MILITAR

De acordo com a pesquisa de Lammer, a maioria dos abduzidos relata contato com pessoas da inteligência militar logo após o sobrevoo dos helicópteros. Se não, vejamos:

Debbie Jordan relata em seu livro Abducted! que ela foi apagada por um indivíduo simpático e levada para uma espécie de hospital, onde foi examinada por um médico que retirou um implante de sua orelha!

Katharina Wilson relata que se submeteu a testes para controle mental em sua experiência de abdução e por essa razão escreveu um excelente artigo constante de seu website entitulado Project Open Mind: Are Some Alien Abductions Governmente Mind Control Experiments? (Projeto Mente Aberta: Seriam Algumas Abduções Experiências de Controle Mental por parte do Governo?).

Beth Collins e Anna Jamerson documentaram as transcrições de sessões de hipnose ocorridas em uma abdução por humanos militares em seu livro Connections (Conexões).

E finalmente, a Dr. Karla Turner também investigou as MILABs em seu livro Into the Fringe and Taken: Inside the Alien-Human Abduction Agenda (Raptada Na Fronteira: Por Dentro da Agenda Alien-Humana de Abdução).

Conclusões?

Helmut Lammer descobriu que existem diversas diferenças entre as abduções perpetradas por aliens e aquelas efetuadas pelo pessoal militar. As abduções militares envolvem geralmente o sobrevoo de helicóptero escuro nas imediações, sem identificação ou logomarca; a presença de minivans ou ônibus estacionados em frente à casa dos abduzidos; a exposição das vítimas a campos de força eletromagnéticos desestabilizantes; o entorpecimento das vítimas para transporte pelo helicóptero, minivan ou ônibus rumo a algum prédio desconhecido ou a instalações militares subterrâneas. Ainda, normalmente após os seqüestros militares, ocorrem sintomas físicos como entorpecimento ou náusea.

Também existem diferenças quanto à forma de aparição dos raptores: na maioria dos casos de abduções por OVNIs, os seres passam através de uma janela fechada ou parede e os abduzidos sentem uma presença estranha no aposento. Muitas pessoas relatam que foram paralisadas pelo poder mental que emanava do ser extraterrestre. No entanto, nas MILABs, os abduzidos reportam que os seqüestradores usaram uma seringa para lhes injetarem alguma substância. Ainda, os abduzidos pelos militares relatam que foram examinados por médicos humanos em salas retangulares e não em salas redondas e estéreis, como descrito pelas vítimas das abduções por OVNIs. Além disso, as salas relatadas são similares às salas de hospitais terrestres ou laboratórios e não têm nada a ver com o mobiliário estilo OVNI.

Outras divergências reportadas: durante o exame em um caso de abdução militar, as vítimas não são paralisadas, mas sim amarradas à mesa de examinação ou a uma cadeira ginecológica e muitas vezes, os abduzidos tiveram que ingerir um líquido forte previamente, provavelmente alguma substância para contraste. Também os médicos militares geralmente estão vestidos com jalecos brancos e demonstram interessar-se tanto por implantes, quanto por exames ginecológicos. Em alguns casos, os médicos militares procuraram por implantes e até mesmo implantaram no abduzido algum dispositivo militar, uma vez que a tecnologia de implantes humana encontra-se bastante avançada, pois veio se aprimorando desde a década de 60.

IMPLANTES TERRESTRES

Até o final da década de 90, mais de 3 milhões de animais no mundo tiveram transponders implantados em seus corpos, um tipo de implante manufaturado pela empresa Destron-Fearing. Este tipo de transponder funcionava como uma etiqueta de identificação que emitia ondas passivas de rádio-frequência que poderiam ser detectadas com a ajuda de um sistema de leitura de rádio-frequência compatível. Esses mini implantes podiam ter o tamanho de um grão de arroz cru, já naquela época!

Um bio-chip similar, porém maior, foi criado e patenteado para ser implantado em humanos nos EUA pelo Dr. Daniel Man. Esse tipo de implante não poderia ser injetado com um seringa especial, como o de animais, mas requeria uma pequena incisão para ser inserido atrás da orelha do indivíduo.

Agora, olha que interessante: alguns abduzidos pelos militares, como Debbie Jordan, relataram que os médicos militares retiraram implantes de suas orelhas! Esse tipo de implante funcionava com uma bateria pequena que podia ser recarregada sem a pessoa saber, através de um aparelho que escaneava o local do implante e assim o cidadão era monitorado via satélite ou por helicópteros.

Outra forma de monitoração de pessoas desenvolvida a partir desse mecanismo inventado pelo dr. Man foi a telemetria biomédica. Nela, um transmissor é implantado no corpo do sujeito e pode informar vários dados fisiológicos, como respiração, tensão muscular e até a presença de adrenalina em sua corrente sangüínea. Assim, devido ao uso desse sistema telemétrico em abduzidos, os militares poderiam monitorá-los em seus menores detalhes.

Já existem provas há anos de que os militares aperfeiçoaram o implante criado pelo Dr. Man. Experts em Segurança Nacional, como o Dr. Steven Metz e o Dr. James Kievit afirmaram em seu minucioso relatório The Revolution in Military Affairs and Conflict Short of War (A Revolução nos Assuntos Militares e Conflitos de Guerra) para a Escola de Guerra do Exército dos EUA. Esses médicos sugeriram que dispositivos poderiam ser permanentemente implantados nos corpos dos soldados (sob a pele), sendo acionado remotamente até pelo sistema de segurança dos aeroportos, assim que eles deixassem o país.

Um pouco de História

No final dos anos 50 e começo dos anos 60, o neurocientista Dr. José Delgado inventou o stimoceiver que se tratava de um eletrodo capaz de receber e transmitir sinais eletrônicos através das ondas de rádio de frequência modulada (FM). Esses aparelhinhos eram implantados no cérebro do indivíduo através da cavidade nasal e atuavam como potentes estimulantes quando acionados pelas ondas FM. Há implicações de que o stimoceiver foi modificado desde então a fim de receber estímulos de microondas, sendo capaz de exercer um controle surpreendente nas vítimas implantadas.

Pois é mesmo de pasmar, caro leitor, mas a literatura tem documentado o uso de implantes em vítimas desavisadas já há mais de 50 anos!

Existe um caso bem documentado de implante de aparelho eletrônico, o de Robert Naeslund. Ele reportou que teve um implante inserido em seu cérebro por ocasião de uma cirurgia nasal conduzida pelo Dr. Curt Strand em Estocolmo, na Suíça, e os raios-X claramente exibiram um aparelhinho em formato de cogumelo enfincado em seu cérebro!

Se quiser pesquisar mais, eis a literatura da época: Lindquist, Lennart, Taylor, Evamarie, Naeslund Robert: Cybergods. (Deuses Cibernéticos) Gruppen, Stockholm, Sweden, 1996; Hardy, J.: Transsphenoidal Hypophysectomy. J. Neurosurg., Vol. 34, page 582-594, 1971; Griffith, H., B., et al.: A direct transnasal approach to the Spenoid Sinus. Technical note, J. Neurosurg, Vol. 66, page 920-924, 1987; Rabadan, A., et al.: Transmaxillary, Transnasal Approach to the Anterior Clivus: A Microsurgical Anatomical Model. Neurosurgery, 30(4), page 473-482, 1992; Rosenfeld, J., V.: Transnasal Stereotactic Biopsy of a Clivus Tumor. J. Neurosurg, Vol. 76(5), page 878-879, 1992.

É importante notar que tanto os abduzidos por aliens quanto as vítimas de controle cerebral seqüestradas por militares alegaram que tiveram pequenos objetos implantados através de sua cavidade nasal por médicos extraterrestres e médicos humanos, respectivamente. Ou seja, foi um procedimento que não aconteceu somente com Robert Naeslund, confere?

Naeslund, após sua experiência, colaborou com a Gruppen, uma organização contra experimentos para controle cerebral que já não existe mais, de acordo com minhas pesquisas. No entanto, podemos encontrar ainda toda a história de Robert Naeslund na internet, em vários sites como este, que existe para dar voz às vítimas de implantes cerebrais e não deixar que essas práticas torpes caiam no esquecimento.

CENÁRIOS DE REALIDADE VIRTUAL E EFEITO DE AUDIÇÃO DE MICROONDAS

Leitor amado, preste atenção nessa seção especialmente, pois haveremos de conversar mais sobre essa questão em outros posts, combinado?

Pois bem, tem-se dito que várias experiências de abdução por aliens e de vítimas de controle mental poderiam ser frutos de uma tecnologia de realidade virtual denominada Cenários de Realidade Virtual (Virtual Reality Scenarios = VRS). Assim, se uma vítima teve implantado um aparelho intracerebral, os operadores do implante podem ser capazes de eletronicamente inserir cenários e fotos/figuras nos cérebros dos abduzidos.

Uma grande amostra nesse sentido foi o The New World Vistas (Vista para o Novo Mundo), uma edição da Força Aérea dos EUA já em sua versão para o século XXI, mas inicialmente publicada em 1996 com intuito de estabelecer os possíveis desenvolvimentos na área militar para os próximos 50 anos. Nessa edição de 96, cientistas militares já sugeriam o desenvolvimento das fontes de energia eletromagnética na forma pulsada, formatada, concentrada e combinada para uso no corpo humano a fim de: 1) prevenir movimentos musculares voluntários; 2) controlar emoções e ações; 3) induzir sono; 4) transmitir sugestões; 5) interferir nas memórias de curto e longo prazos e 6) produzir ou deletar experiências. Esses cientistas afirmaram ainda que o próprio conceito de imprimir nos indivíduos experiências com realidades virtuais lhes parecia extremamente animador!

Você percebe a gravidade do rumo dessas descobertas, amigo leitor? Se tal tecnologia já foi desenvolvida de forma confidencial e está plenamente na ativa na atualidade, a veracidade de certas experiências de abdução podem muito bem ser explicadas pelo fato de ter sido implantado nos cérebros dos indivíduos abduzidos todo um conjunto de vivências nesse sentido!

Deixa eu te levar para mais uma constatação: Helmut Lammer, em sua pesquisa, reporta que já em 1974 o Dr. Joseph Sharp realizara vários experimentos com microondas através do Instituto Walter Reed de Pesquisa Militar e conseguiu transmitir várias palavras diretamente para o córtex auditivo de um indivíduo através de microondas pulsadas. Aliás, essa foi a primeira transmissão bem sucedida da voz humana sendo ministrada diretamente no crânio de uma pessoa viva.

Pesquisando um pouco mais, encontrei as seguintes imagens abaixo constantes do website MuckRock:

O que consta é que o Centro de Fusão do Estado de Washington acidentalmente (será?) enviou ao website registros sobre práticas de controle mental remoto. O arquivo contém várias imagens que mostram esses diagramas do corpo humano que você vê acima, junto com explicações sobre o funcionamento de ondas cerebrais e ondas eletromagnéticas. Portanto, o que se mostram aqui são armas psico-eletrônicas que fizeram/fazem uso do eletromagnetismo para provocar uma variedade de coisas nas pessoas-alvos: leitura ou impressão de sensações em suas mentes, dor intensa, “rigor mortis” , comichões ou até mesmo orgasmos forçados!

Retrocedendo apenas mais uma década, encontramos as experiências do Dr. Allen Frey, posteriormente denominadas de Efeito de Frey ou audição de Microondas. Até uma fonte extremamente manipulável como a Wikipedia (USA) mostra a repercussão dessas experiências: o efeito auditivo de microondas, também conhecido como efeito de audição de microondas ou efeito de Frey consiste na percepção humana de cliques audíveis, ou mesmo de fala, induzidos por radio-freqüências pulsadas ou moduladas. As comunicações são geradas diretamente dentro da cabeça humana sem a necessidade da presença qualquer dispositivo eletrônico. Esse efeito foi relatado pela primeira vez por pessoas que trabalhavam nas proximidades de transponders de radar durante a Segunda Guerra Mundial. E foi exatamente no ano de 1961 que o mencionado neurocientista americano Allan H. Frey passou a estudar esse fenômeno, sendo o primeiro a publicar informações sobre a natureza do efeito auditivo de microondas.

Caro leitor, o fato é que muitas vítimas, tanto de abduções quanto de controle mental relatam que ouviam vozes dentro de suas cabeças, muito embora não fossem esquizofrênicas! Certamente esse não seria fato em todas as abduções por OVNIs, como no caso de abduções coletivas, mas decerto a ocorrência desses efeitos mencionados poderia ser justificada em uma pequena porção daquelas vítimas, especialmente no caso das MILABs.

VIAGENS PARA OUTROS MUNDOS E INSTALAÇÕES MILITARES SUBTERRÂNEAS

Helmut Lammer chama a nossa atenção para o fato de que, em sua pesquisa, 7 abduzidos alegaram terem sido transportados para uma instalação militar subterrânea. Além disso, a pesquisa do Dr.Richard Sauder mostra que quase todas as agências federais e instituições militares dos EUA detêm um grande número de instalações subterrâneas por todo o território americano, sendo que algumas delas são tão secretas que, por ora, só existem rumores de suas existências.

Por outro lado, as viagens para outros mundos subterrâneos são comumente reportadas em abduções por OVNIs e por essa razão o Dr. Thomas Bullard acabou descobrindo um padrão específico nessas viagens em suas pesquisas sobre abduções, padrão este assim descrito:

  1. Preparação: os aliens inserem o abduzido em um ambiente protegido para efetuar a viagem;

  2. Viagem: ocorre o trânsito para o outro mundo;

  3. Subterrâneo: o abduzido é levado para o subsolo;

  4. Paisagens: o abduzido enxerga a superfície do outro mundo;

  5. Museu: a excursão para o outro mundo inclui uma parada em um museu ou zoológico.

Nesse estudo, o Dr. Bullard examina 10 casos de abduções por OVNIs em que os abduzidos experienciaram viagens para outros mundos subterrâneos. Uma típica viagem dessa natureza foi experienciada por Betty Andreasson em 1950, quando ela presenciou o OVNI mergulhar no mar, depois sair e então adentrar enormes cavernas cristalinas que alargavam-se em um enorme mundo subterrâneo. Investigações efetuadas pela psicóloga e ufóloga brasileira, Dra. Gilda Moura, forneceram a Lammer vários outros casos de abduções por OVNIs em que os abduzidos relataram terem participados de viagens para cavernas subterrâneas no nosso querido Brasil!

É importante notar que essas experiências de viagens para outros mundos são dotadas de um aspecto místico, enquanto as experiências subterrâneas das vítimas abduzidas por militares (MILABs) descrevem claramente elevadores, corredores, geradores, salas de conferência e de exames. Ao contrário do que foi relatado naquelas viagens, os abduzidos sequestrados por militares reportaram terem sido examinados nas instalações subterrâneas.

Também é relevante o fato de que alguns abduzidos sofreram flashbacks e reportaram terem visto aliens e militares juntos, porém ao serem hipnotizados, lembraram somente de terem visto os militares.

Igualmente importante é a possibilidade de os abduzidos terem misturado suas experiências de abduções por aliens com o cenário militar, ou até mesmo que essas vítimas tenham sofrido algum tipo de hipno-programação por parte dos psicólogos militares durante os sequestros. Outra probabilidade seria o uso, por parte dos militares, de Dissipadores Eletrônicos de Memória (Eletronic Dissolution of Memory- EDOM), que atua através de ondas eletrônicas de interferência no cérebro do indivíduo, fazendo com que a acetilcolina, um neurotransmissor cerebral, produza uma espécie de estática que bloqueia a visão e os sons. Após esse procedimento de controle mental, a vítima do sequestro militar não teria memória alguma sobre o que viu/ouviu naquela situação.

POSSÍVEIS CONCLUSÕES

Helmut Lammer alerta para algumas compreensões que podemos desenvolver a partir do que vimos.

Haveremos de considerar a possibilidade de algumas dessas informações advindas das vítimas dos sequestros militares tenham sido criadas e induzidas por hipno-programações para despistar as diversas investigações. Há também a possibilidade do uso de máscaras de borracha e efeitos especiais imitando aliens nos sequestros militares. A vítima do MILAB Katharina Wilson relata ter tido flashbacks em que segurava nas mãos uma máscara de alien de borracha.

Esses fatos fazem com que pesquisadores do campo do controle mental acreditem que todos os abduzidos por aliens sejam/foram usados em experimentos secretos de controle mental ou genéticos, implementados por uma vertente negra e poderosa do governo dos Estados Unidos.

No entanto, também existem argumentos contra essa generalização, quais sejam: 1) se todas as abduções por aliens forem um disfarce para os experimentos secretos genéticos e de controle mental (como o Projeto Lebensborn criado pelos Nazistas), então por quê os abduzidos só começaram a reportar o envolvimento da inteligência militar lá no começo dos anos 80? Por quê não relatavam antes? 2) Como podem existir vítimas de experiências de controle mental que receberam implantes e foram usadas em testes de armas secretas, mas que não têm nenhuma relação com o fenômeno OVNI ou com as abduções por aliens? Parece que o programa de controle mental não necessita das abduções por OVNIs como disfarce, já que ninguém acredita nas alegações dessas vítimas, muito embora elas tenham como prova os raios-X que mostram a presença de objetos anômalos em seus cérebros. 3) Se todas as abduções por aliens existem para esconder os experimentos de controle mental, por quê os militares realizam exames ginecológicos nas vítimas do sexo feminino? Algumas vítimas de abduções por OVNIs podem realmente ter sofrido experiências de controle mental ou podem até ter sido usadas em experiências genéticas tenebrosas nos anos 80 ou em anos anteriores.

Com efeito, a hipótese preliminar levantada por Lammer para explicar o envolvimento dos militares nos sequestros em sua simulação de abduções por OVNIs seria a seguinte: as abduções militares (MILABs) podem ser evidências de que um força-tarefa secreta da inteligência militar tem atuado na América do Norte desde o início dos anos 80, coordenando a monitoração e os ressequestros dos abduzidos por OVNIs. Sabemos que, nos anos 80, uma quantia enorme de dinheiro fôra destinada à execução de projetos militares extremamente confidenciais como a Iniciativa de Defesa Estratégica , mais conhecida como Projeto Star Wars, proposto por Ronald Reagan em 1983.

Não é coincidência que, a partir da criação desse projeto, os relatos sobre a frequente intervenção de pessoal da inteligência militar nos sequestros dos abduzidos tenham se iniciado. Parece claro que esses militares tinham/têm grande interesse nos casos de abduções por OVNIs, uma vez que continuamente monitoram as residências das vítimas, as sequestra repetidamente e possivelmente implantam nelas dispositivos militares, imediatamente após abduções por OVNIs.

Lammer aponta que esses militares parecem estar procurando continuamente nas vítimas sinais de algum implante alienígena. O interesse ginecológico deles pelas mulheres abduzidas pode ser explicado pela procura por embriões híbridos alien-humanos, porém uma coisa é certa: essa força-tarefa militar responsável pelos sequestros está fazendo uso ilegal de tecnologia avançada de controle mental em indivíduos que não tiveram nenhuma experiência com abduções por OVNIs.

Muito bem, chegamos ao fim dessa extensa exposição de fatos à moda Arquivo X.

Tudo indica, caro leitor, que precisamos olhar com outros olhos o fenômeno de abdução por OVNIs, buscando incluir em nossa concepções as capacidades das instituições humanas para fomentar a dissimulação e o encobertamento de práticas ilegais, por intermédio da criação de programas sistemáticos de desinformação.

Até breve!

Flávia Criss,

San Francisco North Bay, CA.

    

  

    
 

  

 

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