“Lei Da Atração”: primeiro aspecto fundamental
- Flavia Criss
- 15 de dez. de 2009
- 3 min de leitura
Pensar em algo é convidá-lo a fazer parte de sua experiência
Abraham nos ensina que quanto mais profundamente compreendermos a força da Lei da Atração, mais interesse teremos em deliberadamente dirigir os nossos pensamentos, uma vez que vamos receber aquilo em que pensarmos, queiramos ou não.
E não há exceção: aquilo em que pensamos é o que estamos convidando a entrar em nossa experiência de vida.
Quando pensamos um pouquinho em algo que queremos, por força da Lei da Atração, esse pensamento se torna cada vez maior e mais poderoso; e quando pensamos em algo que não desejamos, a Lei da Atração o atrai e o pensamento se torna cada vez maior e mais poderoso igualmente. Assim, quanto mais intenso for o pensamento, maior poder de atração ele terá e por conseguinte, maior será a certeza de que receberemos a experiência.
Em outras palavras, quando vemos algo que desejamos experienciar e nos dizemos “Ah, eu queria ter isso”, através da nossa atenção a essa coisa, ela é imediatamente convidada a fazer parte de nossa experiência. Por outro lado, quando vemos algo que absolutamente não desejamos e o negamos “Não, eu não quero isso pra mim”, através da nossa atenção o convidamos da mesma forma a participar da nossa experiência.
Ou seja, Abraham está nos ensinando que neste Universo, baseado em atração, não há exceção. Nossa atenção à coisa a inclui em nossa vibração e se a segurarmos em nossa atenção ou consciência pelo tempo suficiente, a Lei da Atração vai trazê-la à nossa experiência, uma vez que para ela não existe “não”. Por exemplo, se olhamos para algo e gritamos “Não, eu não quero isso, jamais. Vá embora!”, o que estamos fazendo, na verdade, é chamando-o para a nossa experiência, porque não existe o “não” neste Universo cuja base é a atração; nossa atenção a isso diz ao Universo “Sim, que venha para mim essa coisa que eu não quero!”.
Mas, calma. Felizmente, nesta realidade física (formada por tempo-espaço) em que vivemos as coisas não se manifestam instantaneamente em nossa experiência, de acordo com Abraham. Existe sim um maravilhoso lapso de tempo entre o que começamos a pensar e seu tempo de manifestação, e isso não é ótimo?
Este lapso de tempo (ou buffer de tempo, como diz Abraham) nos confere a grandiosa oportunidade de redirecionarmos nossa atenção para as coisas que realmente queremos que se manifestem em nossas experiências de vida. E muito antes que se manifestem (na verdade, quando começamos a pensar em algo), nós já podemos dizer, pelo modo como nos sentimos sobre a questão, se vai ser algo que queremos que se manisfeste efetivamente, ou não. Mas se continuarmos a dar atenção a isso – mesmo sendo algo que não queremos – vai fazer parte da nossa experiência de vida mais tarde.
Essas Leis existem e agem, mesmo sem as sabermos ou as entendermos em nossa ignorância, e afetam sim a nossa vida. Seus efeitos são evidentes em cada aspecto de nossas experiências.
Se considerarmos o que Abraham nos ensina aqui, qual seja, que existe uma correlação entre o que estamos pensando e falando e o que recebemos efetivamente em nossa vida diária, começaremos a perceber o poder real da Lei da Atração.
Abraham diz, em suma, em suas palavras: seu mundo físico é um lugar vasto e diverso, cheio de uma variedade impressionante de eventos e circunstâncias, dentre as quais existem aquelas que você aprova (e quer mesmo experienciar) e aquelas que você desaprova (e não quer experienciar). Você está aqui para criar o mundo que escolher ao seu redor, ao mesmo tempo em que você permite que os outros criem o mundo que eles igualmente escolherem para si. E uma vez que as escolhas dos outros não impedem de forma alguma que você faça suas próprias escolhas, sua atenção para as escolhas deles não afeta sua própria vibração, e por conseguinte o seu ponto de atração.
(Fonte: Esther & Jerry Hicks, The Law of Attraction, Ed Hay House, p.32. Tradução e comentários meus.)
Foto: Migraine chick´s
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