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Lição 2: O Espírito de Um Lugar

Flavia Criss

É verdade que existe tal coisa como “o espírito de um lugar” ou ‘genius loci’ — uma qualidade misteriosa, um poder que exsudaria energia positiva e que nos ajudaria com a nossa intenção?

As últimas evidências científicas sugerem que é isso mesmo — nós criamos o espírito do nosso lugar, com base no tempo em que passamos nele e na intensidade com a qual o utilizamos.

Lembra das experiências com a ‘caixa preta’ de William Tiller?  Um grupo de meditadores “carregou” vários dispositivos elétricos IIED [IIED – Intentional Imprinted Electrical Device] com uma determinada intenção. Os dispositivos foram  mais tarde utilizados em laboratórios diferentes (ver Lição 1).

Tiller e sua equipe descobriram, então, que poderiam produzir com sucesso os efeitos impressos e pretendidos nos dispositivo e com isso conseguiram alterar o pH de uma solução, mudar a temperatura da água e do ar, aumentar a atividade enzimática ou acelerar o desenvolvimento das moscas-da-fruta. E mais: descobriram que estavam “acondicionando” ou “carregando energeticamente” o espaço nos demais laboratórios onde foram realizados os testes com os IIEDs.

Olha que fantástico: Tiller também descobriu que essa “física especial” como uma “super simetria”  ou coerência entre as localizações também ocorre em outros pontos na natureza: nas áreas ao longo do sistema de meridianos do corpo humano. Ao contrário dos campos eletromagnéticos convencionais, esses pontos abrangem um sistema mais elevado de energia eletromagnética.

Os resultados encontrados por Tiller parecem refletir os obtidos pelo Laboratório de Pesquisa de Anomalias (PEAR) da Universidade de Princeton, em que o cientista Dr.Roger Nelson investigou a natureza dos lugares sagrados. Sua pesquisa envolveu vários sites como o Wounded Knee nos EUA e a Câmara da Rainha na pirâmide egípcia, nos quais ele usou um gerador de eventos aleatórios (REG) que é um dispositivo eletrônico que pode  registrar qualquer alteração aleatória no campo energético do local. Em alguns desses lugares sagrados, efeitos muito acentuados foram registrados nos REGs, como se o próprio local continuasse a manter um alto grau de consciência que ainda reverberava no ambiente, como um vórtice de memória coerente. Ainda mais incrível do que ocorreu nos experimentos de Tiller, Nelson percebeu que este ambiente energeticamente organizado conseguia, de alguma forma, contribuir com o desenvolvimento e resultados dos experimentos. Os resultados de Tiller foram melhores após três meses — depois  que ocorreu o “acondicionamento” dos espaços dos laboratórios.

Por outro lado, os laboratórios que receberam IIEDs “virgens”, ou seja, que não continham uma intenção armazenada, não apresentaram qualquer alteração em resultados ou melhorias ao longo do tempo.

Os resultados de Tiller nos fornecem também a quantificação científica de um fenômeno que ficou bem conhecido entre os inventores como “Efeito da Garagem de Invenção”. Ou seja, o inventor descobre que é capaz de produzir resultados espetaculares no seu próprio espaço de invenção — geralmente uma garagem– onde seu experimento foi repetido por várias vezes com sucesso. No entanto, quando ele quer tornar conhecida a sua descoberta para o mundo e tenta reproduzir seus experimentos em outro laboratório, ele simplesmente não consegue repetir os resultados anteriores.

As descobertas de Tiller também indicam várias outros elementos quanto ao lugar onde escolhemos realizar as nossas intenções. Com efeito, nossas intenções são, de certa forma, contagiosas e se espalham pelo mundo a fim de criar um ambiente organizado. Essa organização nos ajuda a alcançar melhores resultados, quanto mais utilizarmos o nosso ambiente.

Assim, escolher um espaço em particular para realizar as nossas intenções fará aumentar seus efeitos ao longo do tempo. A sugestão seria escolhermos um local especial  em nossa casa e “condicionar” esse espaço — através do seu uso contínuo ao longo do tempo — de forma que ele se torne o único lugar que frequentamos para efetuar uma cura ou qualquer outro tipo de intenção.

Tradução e comentários meus, Flavia Criss.

Fonte: “Living the Field: Directed Intention”por Lynne Mctaggart

San Francisco NB, California.

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