O ano de 2017 mal começou e já anda muito rápido, né?
Feliz Ano Novo para todos nós, antes de tudo! Este é meu primeiro post de 2017.
Rápido e preciso, esse ano se desenrola dessa forma para nos segurarmos nas cadeiras, porque vamos ascender logo logo! O salto quântico já está desenhado em nosso DNA.
E foi pensando nesse salto quântico que resolvi trazer para nosso conhecimento mútuo o trabalho fantástico de Cynthia Larson que comento agora nesse post.
Antes de falar da Cynthia, quero relembrar com você o significado de “salto quântico”: segundo os pesquisadores do III Simpósio Internacional de Saúde Quântica e Qualidade de Vida (site aqui), o salto quântico se dá, conforme descreve a Física Quântica, quando uma partícula que está num determinado nível energético ganha uma quantidade tal de energia que é exatamente igual à diferença de energia que ela precisa para estar em um nível mais alto. Então, com o ganho dessa quantidade de energia, a partícula salta para o nível superior. Esse “salto” é o que chamam de “salto quântico”.
Mas tem um detalhezinho muito peculiar nessa estória: curiosamente, quando o elétron salta de uma órbita/nível de energia para o outro, ele não pode ser encontrado em nenhum lugar entre esses níveis ou órbitas de energia naquele momento exato do salto. Nesse ínfimo centésimo de segundo, o elétron está numa outra dimensão/universo paralelo que é invisível aos nossos olhos. De acordo com os nossos mencionados cientistas, foi o físico Niels Bohr (prêmio Nobel de Física em 1922 ) quem primeiro comprovou matematicamente que o elétron não pode estar/existir entre os níveis de energia no momento do salto.
Lindo, né?
Pois mais lindo ainda é o trabalho da física Cynthia Larson, que é uma cientista formada em Física pela UC Berkeley e autora de 6 livros que buscam ajudar as pessoas a visualizarem e acessarem esse mundo de realidades paralelas que existem à disposição delas. Desde 1999 a Cynthia compartilha resultados encontrados a partir de várias pesquisas efetuadas no campo da Física Quântica, da Biologia Quântica, da Psicologia e dos efeitos placebo, uma vez que o “mote”dela é nos ensinar a nos tornarmos mestres em escolhas dentre as realidades paralelas disponíveis.
Eu fiquei fascinada com a facilidade com que tudo é feito, segundo descreve a Cynthia. Ela adota vários conceitos da Física Quântica para nos ajudar a entender e efetuar a mudança para outras realidades pré-existentes no mesmo espaço/tempo a fim de trazermos tais mudanças — instantaneamente, na maioria das vezes –para as nossas vidas.
Nosso dia-a-dia está constantemente mudando e muitas vezes nos damos conta disso sim. Coisas somem para aparecerem em outros lugares totalmente estapafúrdios e se você notar, nem um único dia dentro de uma rotina é igual ao outro. Muitas vezes, porém, nós preferimos achar que o sumiço de algo ou a mudança na aparência de algo deveu-se mais à uma falsa impressão que tivemos da “imutável”realidade. Mas Cynthia diz que não é assim: as coisas que temos a predisposição em rotular como “estapafúrdias” acontecem porque estamos constantemente pulando entre uma realidade e inúmeras e infinitas outras realidades paralelas a ela. Há muito Cynthia passou a prestar atenção nessas “anomalias” e procurou então meios/teorias científicas em seu “background” em Física que pudessem explicá-las no intuito de validá-las de certa forma perante aquele público que só acredita na Ciência com letra maiúscula e muito ceticismo.
Cynthia quer que saibamos que o “normal”das realidades é a descontinuidade, a suspensão, o intervalo e a inconstância. Quando percebemos alguma situação/fato/evento que nos parece descontínuo ou incoerente, esse é o caráter mesmo das realidades. Assim, fatos como a remissão espontânea de um câncer, coisas que desaparecem para aparecerem em outro lugar inusitado ou mesmo mudanças na aparência das coisas seriam eventos extremamente comuns, pois acontecem frequentemente, todos os dias e quando os percebemos, tendemos a crer que tivemos “apenas uma impressão” ao invés de lhes prestarmos toda a nossa atenção e nos abrirmos para a potencialidade infinita das realidades paralelas.
Como esses fenômenos peculiares aparecem em nossas vidas?
Bem, ham-ham…(tosse para iniciar uma sentença declarativa)…o fato é que já estamos imersos em um universo de potencialidades. Nós temos vidas paralelas, linhas de tempo paralelas e possibilidades infinitas entre as quais podemos fazer escolhas conscientes o tempo todo. Por exemplo, muitas vezes acordamos de manhã e achamos que não dormimos bem ou tivemos poucas horas de sono. Cynthia diz que faz toda a diferença se dissermos para nós com convicção “eu dormi muito bem”e não darmos espaço para a dúvida ou o mal hábito da reclamação. Esse simples fato pode mudar tudo o que acontecerá subsequentemente no seu dia, entende? Faça o teste quando você acordar mal-disposto. Eu fiz depois que assisti uma entrevista com a Cynthia e realmente mudou o meu dia.
Segundo ela, um teste foi realizado em um laboratório que estuda os padrões do sono e foi dito para um grupo de participantes declararem a si mesmos antes de dormir que eles dormiriam muito bem. Para o outro grupo de participantes, não foi pedido nada, só que eles deitassem e dormissem. Os pesquisadores estipularam para os “cobaias”sem que eles soubessem apenas 4 horas de sono, que seria interrompido inúmeras vezes. Quando acordaram, os participantes que declararam previamente que dormiriam bem se sentiram extremamente bem dispostos, mesmo que as contagens de suas horas de sono tenham se mostrado extremamente baixas — 1 ou 2 horas de sono contínuo ao total. Os outros acordaram muito cansados e indispostos, tendo dormido o mesmo número de horas.
Mas como esse experimento se encaixa na ideia de vidas paralelas?
A ideia de “multiverso” ou “universo holográfico” pode ser explicada assim, segundo a Cynthia: imagine a sua mão com cinco dedos e você no centro da palma. Os dedos seriam as diversas possibilidades/realidades paralelas diferentes, que ao invés de apenas cinco, seriam infinitas. No exemplo da mão, as possíveis realidades seriam incontáveis dedos em uma mão em que você se situa no centro, mas já fazendo parte delas todas.
Então, se você acordar em um determinado dia e sentir que não dormiu bem, esse fato ou realidade escolhida pode se desenrolar sob determinadas maneiras: se você declarar e então sentir que dormiu bem, seu dia pode se desenrolar de uma maneira mais coerente e fácil; se por outro lado, você declarar mentalmente que está se sentindo mal por ter dormido mal ou pouco, outros eventos serão desenrolados a partir desse “input” negativo.
O fato é que essas infinitas realidades paralelas já existem. O nosso trabalho então é apenas escolher conscientemente qual delas trilhar, sabendo que as escolhas sem consciência serão feitas de acordo com o padrão de escolhas que já desenvolvemos, como um default/padrão pré-existente criado por nossas crenças, por exemplo. Essa possibilidade infinita de escolhas é exatamente o nosso livre-arbítrio ou nosso poder livre de escolher/arbitrar entre infinitas possibilidades.
Outro exemplo de Cynthia, porém mais ousado: você pode ter comido algo que lhe dá alergia. Por default sua alergia pode se desenvolver e sua opção seria continuar com o desenrolar dela e tomar o seu remédio/ir para o hospital e etc OU escolher que nada vai acontecer com você. E nada acontece. Simples assim. Essa mudança para a outra realidade — a de não-alergia — tem que ser firme, sem deixar margem para dúvidas. Aconteceu algo semelhante comigo e eu lhe digo, amigo leitor, o troço parece mágica. Nosso corpo é extremamente plástico energeticamente e a mudança da realidade ou do padrão de “input”é imediatamente assumida por ele. Nesses aspectos, Cynthia diz que tanto as pessoas que são hipnotizáveis mais facilmente como as que meditam diariamente levam grande vantagem.
É importante deixar claro que as possibilidades já existem, ok? Não são história-pra-boi-dormir não. E todas as infinitas possibilidades compartilham a mesmíssima probabilidade de ocorrerem. Nosso papel é de escolha entre elas e a escolha consciente é sempre preferível, pois assim estamos ativos no desenrolar do nosso processo de vidas/realidades. As escolhas inconscientes também podem ser sempre revertidas, é bom lembrarmos.
Muitos de nós acreditam por hábito que as grandes mudanças de vidas estão intimamente atreladas ao tempo e que a maioria delas pode demorar uma árdua eternidade para se completar. No entanto, Cynthia alerta que não precisa ser necessariamente dessa forma.Tempo e espaço podem caminhar juntos, mas também existem muitos desencontros e “anomalias”entre os dois. Mudanças grandes, pequenas, enormes e médias podem sim ser instantâneas.
Cynthia dá um exemplo: uma amiga dela acampara num final de semana em um lugar lindo, porém bem afastado da cidade em que ela morava. Num dos primeiros dias do acampamento, ela tomara uns drinques a mais e brincava de pular nas pedras que havia no lugar, pulando de uma para outra, de cima para baixo e num desses pulos, pisou “errado”e acabou quebrando a perna, o que acabou com sua viagem divertida. Ela teve que voltar para sua cidade para ir para o hospital e daí….”descreva o que aconteceu”.
Foi isso que Cynthia disse a ela quando recebeu sua ligação. Bem, ela contou o que já havia ocorrido: um médico ainda estudante a atendeu, tirou os raios X e a mandou para casa pra que ela descansasse. E foi já em casa que ela ligou para Cynthia, pois já havia presenciado uma de suas auto-curas mágicas. Cynthia disse a ela: “lembra daquela vez em que você me viu me cortar e então passar a minha mão sobre o corte e ele sumir no mesmo minuto, com sangue e tudo? Eu quero que você faça isso com a sua fratura, se você acreditar que consegue. Eu acredito que você consegue fazer o mesmo. A questão é você. Se você acreditar que pode remendar o seu osso num toque de mão ou que pode simplesmente voltar ao ponto em que nunca tenha quebrado a perna, faça-o agora, imediatamente”. E ela disse que sim, porque iria começar em um novo trabalho e não queria ter que faltar por causa de uma perna quebrada. Enfim, era o pior momento em sua carreira para quebrar a perna.
Cynthia, através do telefone, induziu a amiga a entrar num estado meditativo de agradecimento pelas bênçãos da vida, levando-a finalmente ao estado mental de ondas Teta, que é aquele estado de estar dormindo-meio-que-acordado ou de estar acordado-meio-que-dormindo, como ocorre em uma hipnose. Durante esse estado, com a ajuda da Cynthia, a amiga fez os comandos de cura e imediatamente após disse que sentia uma coceira dentro da perna. Cynthia achou ótimo, porque esse formigamento geralmente quer dizer que a cura está sendo efetuada. Assim, no dia em que ela voltou ao médico, a perna foi re-examinada e constatou-se que não havia nenhuma sombra de fratura.
Esse é um exemplo das coisas que podemos fazer para alterar o que quer que tenha acontecido anteriormente. Para a amiga da Cynthia, foi como voltar ao ponto em que a sua perna nunca se quebrara. As sugestões dadas por Cynthia para a amiga durante o estado hipnótico foram: “você quer se curar? Quer que isso nunca tenha acontecido? Lembre-se do corte no meu braço, que não ficou nem marca e foi curado instantaneamente. Você pode.”
E assim foi feito. No final das contas, a amiga, que tinha avisado que iria faltar por alguns dias no novo trabalho, teve que voltar antes e explicar por quê uma perna quebrada não estava realmente quebrada.
TO BE CONTINUED…(sempre quis escrever essa frase que via nos filmes, hahaha)
ou…
Continua na próxima parte.
Texto de Flavia Criss, em 18 de janeiro de 2017.
Alameda, California.
Comments