A meditação é aquele estado em que a nossa mente pára de pensar aleatoriamente, ou pelo menos, passa a pensar muito menos.
Segundo Chris Oseko, há duas maneiras de meditar:
A primeira delas seria a meditação mais “formal” ou rotineira, em que o único objetivo é a concentração específica na meditação em si.
A segunda maneira é a meditação “em curso”, ou seja, a estaremos praticando enquanto estivermos envolvidos em qualquer atividade prazenteira, tal como o trabalho, o artesanato, uma leitura ou ao nos comunicarmos com um amigo.
Podemos perceber que quando praticamos a meditação “formal” por um certo tempo, durante todo o dia continuamos com a sensação de estarmos mais alertas em relação ao mundo, com nossa mente descansada e sem pensamentos. Com efeito, pareceria meio inútil a prática de meditação, se não conseguíssemos levá-la para nossas atividades diárias, pois haveríamos de ficar o resto do dia perdidos em pensamentos, o que gera uma sensação enorme de desassossego.
Em última análise, o que acontece é que passamos a meditar o tempo todo como se estivéssemos vivendo em estado de meditação contínua.
O estado descontraído e pacífico torna-se nosso modo usual de ser e os estados de desarmonia (raiva, tensão, confusão, depressão etc) tornam-se as exceções. Mesmo quando essas emoções infelizes nos acometerem, serão neutralizadas pela paz maior predominante no estado meditativo, de forma que não terão mais o controle sobre nós.
Texto original de Chris Oseko.
Versão de Flávia Criss, Mar/2010.
Foto: Skittzitilby
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