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Perguntas e Comentários…Sasha responde (continuação).
Sasha,outra área problemática nos relacionamentos é que várias relações de terceira densidade têm se baseado na posse da outra pessoa. Eu suponho que na quarta densidade isso estaria completamente fora.
Sasha: Esse sentimento de propriedade ou posse é aquilo que Germane estava falando: lidar com a necessidade de controle. Então a questão é a mesma, apenas com um toque diferente, ou nem isso.
Sasha, você parece disposto a falar sobre a sua história esta noite.
Sasha: Sabíamos que seria você quem traria o assunto à baila.
É claro! E você foi direto para aquele grupo, a partir da puberdade?
Sasha: Novamente, o período da puberdade não é tão definido como na sua cultura. Após a puberdade, eu estudei muito, viajei bastante e tive relações que você poderia chamar de “caso”. Mas quando eu voltei para o meu planeta e construí uma base familiar lá, foi quando eu estava no grupo.
Então você estava com o grupo durante 10-12 anos, mais ou menos?
Sasha: Equivalente a isso, sim, muito grosseiramente, mas compreendeu a maior parte da minha experiência de relacionamento.
E nós já discutimos antes que havia sete membros deste grupo, um não Pleiadiana e seis Pleiadianos. Há alguma coisa a mais que pudesse ser útil em termos de como e por quê você saiu do grupo? Eu suponho que o próprio grupo também se desintegrou.
Sasha: Sim, era simplesmente um reconhecimento de que a excitação das pessoas envolvidas no grupo havia mudado. Várias das pessoas queriam ir para fora do planeta e explorar e alguns optaram por entrarem em um momento mais tranquilo. Então, quando a vontade de mudar a relação foi reconhecida, não houve resistência, não houve luta, não houve lágrimas ou raiva. Foi um reconhecimento de que o próximo passo seria caminharmos nessa direção. E como não tínhamos ancorado a relação em nenhum passado ou em nenhum futuro, foi um movimento natural de um estado para o outro.
Uma última pergunta nessa linha. Sabemos que as relações estão mudando em Orion, e que, desde o alvorecer eles estão reavaliando, repensando seu conceito todo de relações não baseadas em conflito. Estamos passando por transformação nos relacionamentos. Eu diria que sincronicamente sua civilização também está passando por transformação nos relacionamentos. Se isso for verdade, qual é a natureza dessa transformação que vocês estão experimentando como uma cultura?
Sasha: Nós não estamos experienciando uma mudança nas relações como vocês, da mesma forma. É um pouco diferente. A mudança que estamos experimentando tem mais a ver com a mudança em nosso relacionamento com outras espécies em algum grau, não por causa de “preconceito”, digamos, mas temos preferido muitas vezes relacionamentos com entidades das Plêiades. Agora estamos abrindo possibilidades de relações com todos os diferentes tipos de espécies e, para lhe dar um exemplo muito dramático, digamos que haja uma espécie que seja tão não-humana que a expressão sexual se tornaria impossível. Estamos aprendendo a expressão dessa sexualidade e o amor de outras maneiras. Vocês compreendem?
Sim, e aquela vez em que você convidou Bashar [um Essassani] e Harone [um Zeta] para a sua cúpula … O que aconteceu?
Sasha: Harone ficou confuso para dizer o mínimo. Você sabe como os Zetas são.
Mas é isso que estamos discutindo. Seria uma espécie de marco …
Sasha: Nós nunca dissemos que convidá-los para a cúpula foi uma experiência sexual, mas representa a nossa proximidade a outras espécies mais do que nunca. Agora, em relação ao grupo com o qual eu estava envolvido durante aquele tempo, nós dissemos que eram seis pleiadianos e um não-Pleiadiano: este era Essassani. Nào foi tanto um desafio, mas ele nos ensinou algumas poucas coisas.
Ele era casado com todos os outros Pleiadianos também, certo?
Havia crianças nesse grupo?
Não. Nenhuma criança.
Na terceira densidade, temos uma situação em que quando as crianças são adotadas, por exemplo, parece que se torna muito importante para muitas descobrir quem são seus pais genéticos e por isso passam muito tempo a procurá-los. Talvez, na sua situação você tenha controle suficiente sobre sua atividade sexual de forma que consiga saber quando está sendo fecundado. Mas na transição que estamos atravessando, não nos desenvolvemos ao ponto de estarmos sempre conscientes disso. A criança sempre sabe quem é seu pai e sua mãe? Isso é importante para ela?
Sasha: Não. A idéia de alguns indivíduos sentirem o desejo de conhecer sua ascendência verdadeira é um reflexo da necessidade da sociedade ou de sua consciência de massa, de ganhar a sua identidade através do seu passado. E se você vivesse no momento, isso tornaria irrelevante, pois o passado não detém as suas respostas, mas o presente sim. Então, pelo fato de as crianças em nossa sociedade serem literalmente, os filhos de todos — que é algo que compartilhamosos Essassani — nenhuma delas se sente indesejada. Nenhuma criança sente a necessidade de encontrar sua identidade através de seu passado. Elas são muito seguras de sua identidade no presente. Mais uma vez, uma estrutura diferente de desenvolvimento.
Se à sexualidade é permitido ter o seu lugar natural, que é toda parte em tudo que fazem, isso não pode ser usado contra você, pode?
Sasha: Exatamente. Novamente, a sexualidade não é sexo. Nós não estamos falando sobre o ato sexual. Nós estamos falando sobre o fluxo natural de energia na criação que é sexual / sensual em sua natureza. É uma vibração criativa. Agora, muitas pessoas fizeram o comentário de que sentem a energia sensual das entidades das Plêiades, mas é simplesmente que nós permitimos que a energia flua, pois não há sexualidade / não sexualidade. Há simplesmente uma expressão, e sendo assim, o sexo não se torna um tabu. Não pode ser usado para o controle ou manipulação.
O interessante é que temos tido encontros com mulheres em sua sociedade (através deste canal) que nos acharam ameaçadores por causa da energia sensual, talvez, que tenham percebido em nós. Estamos, portanto, sendo ameaçadores, porque talvez possamos estar concentrando mais a atenção delas em uma direção que não querem olhar dentro de si.
Não é só isso, mas eu não encontrei nenhum homem que não tenha se sentado aqui e não dissesse: “Hmm, ir para a cama com Sasha …” Ou seja, foram todos os homens com quem encontrei ou com quem falei sobre a sua energia. Talvez seja este o pacote ideal e sensual que todos pensam que procuram.
E nós já suavizamos um pouco! [Risos] Geralmente, se as pessoas julgam a própria sexualidade ou a de outros, elas podem se sentir muito ameaçadas pelo nosso tipo de energia.
Em nosso planeta e na terceira densidade, dá-se muita atenção aos tipos de corpo. Eu me atraio por um determinado tipo de corpo; outro vai se sentir atraído por outro tipo de corpo. Agora, todos deveriam ser magros e fisicamente em forma, e não devemos estar acima do peso, etc etc Na quarta densidade ou na realidade das Plêiades, há alguma atenção para o tipo físico de corpo?
Sasha: Não, não há atenção para o tipo de corpo. Agora, podemos ter preferências, mas as preferências são tão sem importância.
Bem, se todos vocês são lindos, então por que fazer uma diferenciação!
Sasha: Mas você sabe por que todos nós somos lindos?
Sim, eu sei. Vocês todos se sentem maravilhosos, se sentem bonitos, se sentem saudáveis, se sentem vibrantes.
Sasha: O que foi muito preciso. Se todos se sentissem dessa forma, vocês seriam todos “lindo” também. Mas uma das razões pelas quais vocês percebem que não são todos lindos é que por estarem na terceira densidade, ainda devem criar maneiras para separarem-se uns dos outros dos outros. Assim, vocês vêm com desculpas “maravilhosas” para a separação, tais como, “Eu não posso ficar com essa pessoa porque ela é muito magra”, ou “ela é muito feia”,ou “ela é muito alta.”
Ah sim, as condições.
Sasha: Exatamente. Amor condicional. Separação. Esses símbolos foram necessários para vocês manterem a identidade da terceira densidade. Quando vocês se mudarem para a quarta densidade, esses símbolos irão mudar porque vocês irão mudar.
Então vocês, como pleiadianos podem desfrutar as diferenças nos corpos uns dos outros?
Sasha: Ah, sim. Com certeza. Agora, sabendo que não existem muitas diferenças em nossos corpos, mas podemos certamente apreciar essas diferenças quando a vemos. Com certeza. Mas essas diferenças não vêm do resultado de tentarmos manter-nos separados. Elas são características naturais diversificadas.
Se você está tão juntos e completos, por que há a necessidade de ter um outro indivíduo como parceiro? Se estão todos inteiros e não separados, você teria todas as características de homens e mulheres dentro do seu corpo. Então, qual seria a necessidade de ter um companheiro?
Sasha: Não há necessidade em si, no sentido de que não precisamos buscar essa ideia. Podemos optar pela ideia literalmente, por motivos de prazer e diversão. Você vê o que queremos dizer? Prazer. Quando nos expressamos sexualmente com outra entidade, não é que eles preenchem uma necessidade para nós. É que, juntos, brincamos e alegramos nossas próprias conexões individuais com o Criador. Mas não é uma necessidade, de qualquer forma.
Parece sempre em nossa sociedade que as pessoas têm relações baseadas em necessidades.
Sasha: Sim, isso é uma idéia da terceira densidade.
Então, basicamente, há uma separação em vários níveis de nós mesmos e por isso precisamos de relacionamentos para preencher o vazio.
Sasha: Exatamente. E esse é o ciclo. Se os indivíduos estiverem sempre à procura de alguém para satisfazer as suas necessidades, ninguém nunca irá satisfazê-los e assim eles terão uma série de relacionamentos insatisfatórios. Quando você aprende que você é o único que pode satisfazer a si mesmo, todos os seus relacionamentos tornam-se alegres e em êxtase. Quando você não precisa de algo de outra pessoa, você pode apreciá-la por quem ela realmente é.
É quase um paradoxo. Como você pode realmente dizer que seu sentimento não vem da necessidade de alegria? Como você pode dizer que é só pela alegria em si?
Sasha: É uma boa pergunta. Mas de forma nenhuma lhe diríamos que se você encontrar um relacionamento, seria por razão de necessidade e que por isso deveria ignorá-lo e jogá-lo fora. Na verdade, diríamos, não vá para o lado oposto se descobrir isso, pois a descoberta, nesse caso em particular, não é necessariamente a forma de mudá-lo. Viver a relação, reconhecendo a sua motivação, vivê-la e curá-la através da sua vivência, em vez de rejeitá-la, lhe será muito mais útil. É muito bem estar em um relacionamento a partir da necessidade. Reconheça a necessidade. Trabalhe com ela, mas não rejeite o relacionamento por causa da necessidade, porque você vai continuar a criar relações de necessidade que você precisa rejeitar. Você acompanha o que queremos dizer?
Estou pensando em múltiplas relações de uma só vez, tendo indivíduos e mais indivíduos e descobrir que você é capaz de amar a todos. Este ser não estaria amando a partir de certas necessidades e a partir das separações no interior si mesmo?
Sasha: Não necessariamente. Pode ser. Se a pessoa estiver procurando coisas que querem dentro de si em alguém e então tem todas essas relações diferentes tentando trazer essas coisas para dentro de si mesmas, então é por necessidade, sim. Mas se a pessoa possui todas essas coisas dentro dela e está agindo a partir da alegria total e de seu êxtase, podem ter um relacionamento com nenhuma, com uma ou muitas pessoas baseado na diversão, na alegria e na emoção em vez da necessidade. Você entende? Há uma linha fina demarcatória. Há uma diferença.
Sasha, por que você acha que é tão difícil para nós visualizarmos as relações de que você está falando, essas para as quais estamos caminhando?
Sasha: Porque a visualização dessas relações — se você as remeter ao seu passado — intelectualmente já aciona uma tremenda quantidade de medo, e assim o medo vai procurar proteção e, muitas vezes, colocar um muro baixo. Assim, você não consegue imaginar e também não pode ser ameaçado .
Só de visualizar um relacionamento que irá satisfazer as minhas necessidades já me assusta. Porque é nisso que eu estou!
Sasha: Sim. exatamente.
Você poderia nos oferecer uma interpretação dessas necessidades, apontando para a nossa evolução eventual para a quarta densidade?
Sasha: Sim. Quarta densidade é a integração. Terceira densidade é a separação. Para usar uma analogia, a separação é todos os ingredientes para fazer uma sopa dispostos separadamente sobre o balcão. A integração é a sopa toda em si. Agora, se você está indo da terceira para a quarta e procurar tornar-se inteiro, primeiro você deve reconhecer o que é que a receita exige. A receita exige cenouras e aipo. A receita precisa dessas coisas, então reconhecer essas necessidades irá permitir que você os corte e os jogue na panela, que passará então a ser a verdadeira expressão de quem você é, de forma integrada. Se você não quiser olhar para as suas necessidades, você não vai saber a receita, você não vai saber cozinhar a sopa e vai gastar muito mais energia, com dor e luta para, no final das contas, tentar fazer a receita em um quarto escuro. Você compreende? As necessidades são importantes para o resultado final da integração.
Assim, suas necessidades são idéias neutras, que não têm nenhum valor, exceto o que você atribui a elas. Você não pode julgar as cenouras no balcão como sendo erradas. Como poderia julgá-las erradas? São suas necessidades, as cenouras. São idéias que irão, no final das contas, ser colocadas na panela, o que acabará por se tornar uma coisa muito valiosa. Nada existe sem um propósito e suas necessidades, por mais disfuncionais que possam ser, ainda serão, no final das contas, parte da sopa e, portanto, muito válidas e é muito importante que você leia essa parte na receita, pique os legumes e torne-os parte da criação que você está tentando levar adiante.
E o truque é não esperar obter essas cenouras da sua parceira?
Sasha: Exatamente. Você tem que ser o único a sair e conseguir as cenouras.
Vou para o meu próprio jardim. Da forma como os relacionamentos estão dispostos agora, sendo baseado em necessidades, se o meu companheiro não prover as necessidades que eu esperava que me oferecesse, eu fico com raiva, e, obviamente, acho que estou zangado com ele, mas estou com raiva porque eu não estou tendo minhas necessidades satisfeitas através dos meus próprios esforços. Então, nos relacionamentos da quarta-densidade a gente não teria raiva, ou uma expressão particular de raiva?
Sasha: Nós não temos a expressão de raiva no sentido de atribuí-la a uma outra pessoa. Nós não temos essa expressão particular. Há momentos em que reconhecemos, no entanto, que talvez não tenhamos sido fiéis a nós mesmos. Agora, novamente, estamos falando de formas que são diferentes das de vocês, em que reconhecemos que adotamos uma realidade que não preferimos, e a raiva que sentimos por causa disso não é exteriorizada.
Você não está atacando ninguém.
Sasha: Exatamente.
Tradução minha, Flavia Criss em Ago/2011.
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