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Toda Emoção Decorre de uma Crença

Já pararam para pensar nisso?

Pois eu estou aqui, ouvindo Bashar (em Emotional Reactions) e achei o fino a forma de ele explicar a máxima do título deste Post.

Se eu tenho uma reação emocional em relação a algo que uma pessoa diga ou faça a mim, o processo ensinado anteriormente pelo ET Mestre seria o “dar um pause” na nossa emoção e pensarmos conosco:

Bem, eu reconheço que esse “ataque” talvez não tenha nada a ver comigo, pode ser algum problema que a pessoa tenha em relação a outro fato de sua vida…pode ser um sapato apertado!

Porém, as minhas reações ao fato têm tudo a ver comigo!!!! Pois não fui eu quem resolveu sentí-las e dar tal importância a elas?

Tem tudo a ver comigo igualmente o fato de eu optar por discriminar as reações emocionais que tenho  e não suprimí-las, como também tem tudo a ver comigo o fato de eu preferir reconhecer as emoções que estou sentindo pelo que elas são, apenas.

Mas também faz parte do processo de lidar com as emoções a permissão para que elas surjam, pois assim consegue-se trabalhar com elas, entendê-las para então mudá-las, se assim o desejarmos.

Se eu reajo emocionalmente ao que alguém diz sobre mim, por exemplo, é porque eu acredito no fato de que esta pessoa pode me desvalorizar de alguma forma. Assim, eu acredito na possibilidade de ser desvalorizada por alguém…ou então eu não reagiria dessa forma!!!!

Quando não se acredita em algo, não existe espaço algum para uma reação negativa…no máximo, um reação de divertimento em relacão à questão.

Senão, vejamos: se eu entendo que alguém fez alguma coisa que absolutamente não tem NADA  a ver comigo, não vai haver reação alguma de minha parte, a não ser uma verificação de que algo foi feito ou um reconhecimento de forma neutra, não emocional, de que a pessoa está se comportando de forma negativa, se esse for o caso.

A única razão para que eu desenvolva uma reação emocional ao fato seria o caso de eu estar assumindo aquela ação como sendo dirigida a mim. Ou seja, eu estaria a acreditar que aquilo que aquele indivíduo diz sobre mim pode ser verdade, e eu tenho medo de que seja mesmo verdade, ou não reagiria negativamente à ação.

Assim, eu tenho que continuar escavando fundo junto ao meu eu interior para entender que crenças estão impressas no meu self que ainda fazem com que eu escolha ter as mesmas reações em relação aos fatos, mesmo que eu reconheça que não precise sentí-las dessa forma negativa.

O ponto central de todo o dilemma é o seguinte: nada acontece do lado de fora de nós, mas apenas na forma de experienciarmos as situações.

É quando percebemos se efetuamos mudanças advindas da prática contínua. Sempre haveremos de ter uma resposta às situações,  mas elas não precisam ser negativas. E nesse sentido, haveremos de nos posicionar em um lugar em que não teremos mais respostas negativas a dar,  mas veremos todas as situações como oportunidades, como práticas, como desafios, como estímulos, como situações animadoras, como algo novo, como um presente…e não como um obstáculo, um impedimento, um intruso, como algo que não deveria acontecer…porque não teremos mais que ver as coisas sob esse prisma.

Alguém pode até ter uma intenção negativa para conosco, mas se escolhermos ver que essa pessoa foi uma oportunidade para a nossa vida, uma chance que atraimos para avançar em nosso crescimento, então teremos um efeito sempre positivo em nossa vida, independentemente da intenção do outro.

A vibração que oferecemos ao mundo é a que receberemos em troca.

O fato de continuamente atrairmos pessoas como essas para nossa vida não implica dizer que estamos fazendo algo errado, mas só expressa o fato de estarmos no Planeta Terra…e por enquanto!

Flavia Criss, Dez /2010.

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