Todas As pessoas Vão Para o Céu
- Flavia Criss
- 3 de set. de 2010
- 4 min de leitura
No final das contas, sempre está tudo bem…todos estão bem, todos iremos para o céu, não importa o que fizermos nesse planeta, pois foi do céu mesmo que todos viemos.
Acham essa afirmação desconfortante?
Pois é o que Bashar nos ensina (ver: http://www.youtube.com/watch?v=PNUxlt6fNkw&feature=related) em conversa com uma “amiga”, em uma das suas sessões pagas (of course…)…se vocês clicarem no link indicado, poderão ouvir a palestra por si mesmos e tirarem suas próprias conclusões. Aqui eu teço os meus comentários ou expresso o que estou aprendendo com ele, mais uma vez.
É tudo muito simples, segundo a minha visão de sua explicação: o fato absoluto é que nós todos EXISTIMOS. E por essa razão, as circunstâncias não importam, mas sim o nosso estado emocional, vamos dizer assim, o que vale afirmar que o maior presente nos dado pelo Universo é o fato de a vida ser totalmente desprovida de significado em si.
Não há significado algum embutido nas circunstâncias mas apenas elementos neutros, pois toda situação pode produzir resultados tanto positivos quanto negativos, ou dito de outra forma, cada situação abre caminho para percepções opostas. Concordam?
Senão, vejam bem: podemos olhar para qualquer situação que iremos nela perceber um resultado positivo e outro negativo, confere? Isso mostra que não há nenhum significado para tal situação que lhe esteja verdadeiramente implícito ou que lhe seja inerente, pois o significado determina-se pela forma como a concebemos. Assim, se decidirmos que a situação teve um efeito positivo em nossa vida, isso é o que acontecerá; porém, se determinarmos o seu contrário, assim também o será. A situação não nos chega com nenhum parâmetro embutido em si — nós é quem o determinamos.
Por isso, vem Bashar com sua máxima: as circunstâncias não importam ( pois não trazem nenhum sentido inscrito em si), mas os estados de espírito nos verdadeiramente interessam, posto que manifestam o sentido que atribuímos às situações que são essencialmente neutras.
Quando Bashar fala em positivo ou negativo, não significa que a referência de cada termo respectivamente seria aquilo que é bom ou aquilo que é mau, mas ao procedimento mecânico da energia, ou seja: o negativo a segregar, separar, isolar e desconectar e o positivo a agregar e unificar. E estando todos nós neste planeta a operar com base no medo como sistema de definição, criamos na maior parte das vezes experiências emocionais de desconexão e um medo ainda maior, ou seja, observamos rotineiramente que o nosso sistema tem criado ad infinitum uma versão maior de si mesmo ao provocar mais dúvida, mais desconexão e mais medo. Essa falta de alinhamento de nosso sistema de crenças traz em seu núcleo a manifestação baseada no alinhamento negativo.
Assim, quando vemos alguém a funcionar dessa forma negativa (e por isso) sendo agredido, podemos reconhecer o mecanismo que está sendo envolvido ali de forma negativa; no entanto, podemos também perceber que aquele indivíduo não está apenas dando espaço para que o comportamento negativo apareça — também ele está permitindo que outros indivíduos apreendam algo positivo a partir daquele comportamento.
Por exemplo, um comportamento negativo seria o fato de alguém abusar de uma pessoa: trata-se de um ato negativo a ser perpetuado por crenças negativas (pois é ato segregativo, isolante, que provoca rupturas e desconecta).
No entanto, quando alguém se depara com uma situação desse tipo, vem em socorro do sujeito e o ajuda, estará carregando de energia positiva tal ação e ao encará-la preventivamente, ou seja, com a intenção de evitar que algo semelhante ocorra novamente, estará gerando o efeito positivo de algo que iniciara-se previamente como sendo uma experiência negativa. Então, no final das contas, tudo tem a ver basicamente com o nosso modo de usar as circunstâncias….
Por isso Bashar diz que as circunstâncias não importam….e não é para que as desconsideremos, mas para que sejamos capazes de escolher quais os significados preferimos atribuir a elas, significados estes que determinarão os efeitos que extrairemos daquela situação para a nossa realidade.
Todos os que estão experienciando uma situação são, em essência, espíritos eternos e infinitos. Por isso é que no final das contas, todos nós sempre estaremos bem. Ou — por que não reiterar?– todos nós iremos para o Céu. E não importa o que fizermos…pois este é o único lugar que existe.
Fomos criados no Amor Incondicional e este será o único lugar para o qual retornaremos. Podemos até compreender que não preferimos mais agir de determinadas maneiras, pois estas criaram experiências — positiva ou negativamente orientadas — que nos ensinaram a querermos outras coisas, mas apenas em razão de as termos vivenciado. Porém, é só uma questão de escolha de cada um, não é uma condição a priori, não é um imperativo condicional.
O ponto é que quando Bashar diz que as circunstâncias não importam, ele quer dizer que elas são absolutamente neutras e seremos nós quem decidiremos quais efeitos serão determinados em nossas vidas, ou o que haveremos de fazer a partir daquelas circunstâncias. Podemos usá-las para aprender uma “lição”e a partir disso criarmos uma realidade extremamente positiva e desejada.
Assim: “Circumstances don’t matter. Only state of being matters.”
O trocadilho que Bashar faz com a palavra “matter” que em Inglês também significa “materializar” permite que uma brincadeira “verdadeira” surja da mesma frase: “Circunstâncias não materializam coisas, mas apenas os estados de espírito materializam experiências em nossa realidade. ”
Artigo de Flavia Criss, Ago/2010.
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